O DS publicou na edição de domingo reportagem mostrando que o índice de assaltos nos ônibus de Suzano cresceu 66% em 2014. A situação continua crítica. O medo ainda toma conta dos motoristas e cobradores de Suzano. A cidade conviveu no ano passado com ônibus incendiados e ataques contra o transporte coletivo municipal. A ação da polícia para tentar resolver o problema chegou a resultar em solução por alguns meses. Mas, a situação parece ainda não ter sido totalmente resolvida. Só para se ter uma ideia, em 2013, Suzano registrou 78 casos, contra 130 no ano passado. Diferente do registrado em 2013, quando a Linha Miguel Badra – Colorado foi apontada como a mais perigosa da cidade, com 14 ocorrências criminais, em 2014, a linha Terminal – Jardim Varan passou à frente com 25 casos. O balanço aponta crescimento de 78,57%, na comparação entre as duas linhas. Os dados foram divulgados pela Radial Transporte, concessionária responsável pelo serviço. O transporte público no Brasil enfrenta uma série de problemas na área de investimentos. Em muitas cidades ele é considerado precário ou em número insuficiente para atender à população. Isso se refere, principalmente, às regiões do interior do País, afastadas das metrópoles. Nas capitais, o sistema costuma ser amplo e suprir as necessidades da população. Na maior parte do País, o transporte coletivo é feito por meio de ônibus e trens, devido ao grande número de rodovias e a um certo número de ferrovias com que conta o Brasil. O transporte público de ônibus atende, muitas vezes, a necessidade municipal, ou seja, de passageiros que querem circular entre um bairro e outro dentro da mesma cidade. De 2012 a 2015, Suzano registrou 234 assaltos a coletivos. Em 2012, a Linha Cia. Suzano – Palmeiras foi a que mais computou ocorrências: 5. No ano seguinte, com 14 assaltos, a Miguel Badra – Colorado se tornou a mais perigosa da cidade. Contudo, no ano passado, houve uma mudança de cenário. Por todos os números divulgados, é importante que sejam tomadas medidas para que as ocorrências criminais no transporte público sejam evitadas.