O DS trouxe, na edição de domingo, reportagem mostrando um grande problema enfrentado em Suzano na área de segurança pública. O furto e roubo de celulares. A reportagem, assinada pela repórter Pâmela Queiróz, mostrou que de janeiro a maio deste ano, a cidade registrou, aproximadamente, 400 ocorrências de roubo a celular envolvendo pedestres. O índice equivale a 47% dos roubos totais a pessoas nas ruas (851 ocorrências). A maior parte dos ataques, de acordo com o 32º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (32º BPM/M), não envolveram armas letais, mas sim o uso inadequado do aparelho pelas vítimas. Atualmente, a onda de violência e de assaltos não é um mal que atinge apenas as grandes capitais, pois se espalha por todas as localidades. Ninguém, por mais precavido que seja, está completamente livre de ser abordado ou de ter sua carteira sorrateiramente deslizada nos ônibus a caminho do trabalho. Um dos principais alvos de criminosos é o celular. De acordo com a polícia, isso ocorre porque muitos dos aparelhos que ficam expostos têm um custo elevado (alguns chegam a ultrapassar a barreira de R$ 2 mil), seguem os padrões GSM e são destravados (ou serão, com relativa facilidade), aceitando qualquer chip de operadora que seja colocado em seguida. Depois de retirar o cartão original, é só o assaltante revender a um preço bem abaixo do mercado para obter lucro fácil e rápido. Na reportagem do DS, o comandante interino do 32º Batalhão, major José Carlos Alves Brandão, a PM tem realizado campanhas para alertar a população sobre o uso correto dos celulares. É preciso estar atento. O pedestre não deve caminhar enquanto digita. É indicado guardar o aparelho no bolso da frente da calça e usar a bolsa também na parte frontal do corpo. Muitas outras dicas devem ser levadas em consideração, já que o roubo traz uma enorme dor de cabeça. Além do risco do assalto e da perda do aparelho, há ainda mais um grande problema para quem teve seu celular roubado ou furtado: todos os seus dados e informações estão centralizados no celular. Imagens, fotografias, listas de contatos, endereços e nomes de amigos e familiares são apenas alguns dos exemplos. Por isso, é preciso ficar atento, além da polícia reforçar a segurança e haver medidas de prevenção, como campanhas.