No futebol americano, há um momento em que o jogador tem de dar um chute na bola. Em uma universidade nos EUA, um dos alunos chutava com potência extraordinária; era o recordista. Ninguém chutava tão forte quanto ele. O surpreendente nessa história, é que o pé de que ele se utilizava para conseguir tal façanha, não tinha nenhum dos dedos! Quando descobriram, diversos jornais e revistas o entrevistaram. A primeira pegunta que faziam, era sempre do tipo: "Como você, tendo tal deficiência, consegue fazer uma coisa que ninguém mais consegue?" A resposta que ele dava, é uma lição que devemos todos aproveitar: "Porque eu cresci ouvindo meu pai dizer: "Encare suas deficiências e seus problemas como desafios, nunca como desculpas." Amigo leitor, tudo na vida depende de como se direciona a energia e o pensamento. Tem gente que somente foca no momento difícil e aí passa a desaguar lamúrias e contrariedade. Essa forma de proceder leva a uma única certeza: a solução dificilmente acontecerá. Não sei se é verdade, mas quando os americanos iniciaram o lançamento de astronautas ao espaço, se depararam com diversos problemas que tiveram que ser solucionados para bom termo das missões. Um deles, era que as canetas não funcionavam em gravidade próxima de zero. Devido a isso, investiram alguns milhões de dolares e desenvolveram uma caneta com super tecnologia, que escreve em gravidade zero, de ponta cabeça, debaixo d'água, em praticamente qualquer superfície e em temperaturas desde 30ºC abaixo de zero até 100ºC. Os russos usaram... lápis. A maneira como encaramos a dificuldade é que faz toda a diferença. Tem gente que veste a carapuça de vítima...Outras propalam que é pura falta de sorte e que o tempo resolve tudo. Não resolve não, principalmente se ocorrer omissão. O destino também pode ser usado para minimizar as dores. Portanto, ao invés de tantos subterfúgios, é melhor focar a energia na solução e não no problema em si, pois só assim as chances de resolução aumentam consideravelmente
Jorge Lordello