O Brasil já registrou 103,1 mil casos de dengue neste ano até a semana epidemiológica, que se encerrou no dia 14, segundo boletim do Ministério da Saúde. São Paulo é o Estado que tem o maior número de casos e a mais alta evolução da doença. Foram 51.849 registros neste ano, contra 5.185 no mesmo período do ano passado. Apenas no interior, pelo menos 53 mortes tiveram diagnóstico de dengue - a maioria ainda aguarda confirmação por laudo do Instituto Adolfo Lutz. Em Suzano, a Prefeitura “entrou em guerra” contra o mosquito e luta contra o avanço da doença. Conforme o DS publicou ontem, a Prefeitura de Suzano está desenvolvendo uma série de ações para combater a dengue, que, em muitos municípios, se tornou uma epidemia. As atividades envolvem todas as secretarias municipais, Tiro de Guerra, profissionais da Saúde e até mesmo os estudantes, como é o caso do Agente Mirim. O programa é desenvolvido pelos estudantes das escolas municipais, com apoio das secretarias de Educação, Saúde e da Vigilância Sanitária. Em sala de aula, os jovens recebem informações sobre a doença, formas de transmissão e proliferação do mosquito com o objetivo de se tornarem agentes multiplicadores. Com base nas informações, os alunos vão a campo auxiliar na busca por possíveis focos de criação do mosquito e de pessoas infectadas. Uma alternativa importante, porque conscientiza estudantes e os familiares a adotar práticas e medidas no sentido de evitar a proliferação do mosquito. O DS divulgou também que a Prefeitura de Suzano está fazendo a aquisição de dois nebulizadores veicular (acoplados em pick-up) e também quatro costais (tipo mochila), que oferece acesso em locais mais restritos, onde os veículos não têm alcance. Esses novos equipamentos possuem tecnologia UBV (Ultra Baixo Volume), que emite micro partículas em névoa, eliminando a fumaça. Com esse sistema, o raio de ação é maior e também permite que os trabalhos sejam feitos em qualquer horário. Com o fumacê, o serviço só pode ser realizado no final da tarde. O combate à dengue tem sido reforçado em todas as cidades. O período é atípico por conta do crescimento contínuo dos casos em todas as regiões do País, e no Estado de São Paulo a preocupação também é grande.