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Esportes

CBF desiste de recurso contra punição e Neymar deixa a Seleção no Chile

23 junho 2015 - 08h00

A vontade do jogador e a derrota considerada certa na Câmara de Apelações levaram a CBF a desistir do recurso para tentar manter Neymar na Copa América. O atacante foi desligado ontem da Seleção e deu início às férias em sua casa no Guarujá (SP). Deve completar o período de descanso no balneário espanhol de Ibiza. "A Copa América para mim acabou e não tinha motivo para continuar aqui. Ficar só treinando ia me matar por dentro. Seria muito ruim", disse Neymar ao deixar o hotel em que a Seleção está em Santiago. Antes, por meio do Instagram, pediu perdão aos companheiros e explicou que estava deixando o grupo para "não atrapalhar". A desistência do recurso e o desligamento de Neymar da Seleção vinham sendo estudados desde o último sábado, dia seguinte à suspensão de quatro jogos que lhe foi imposta pela expulsão no jogo com a Colômbia e as ofensas ao árbitro chileno Enrique Osses. O craque, depois de "ter caído a ficha", dava sinais de não acreditar que teria a pena reduzida para três jogos - o que lhe permitiria jogar uma hipotética final. Dizia a companheiros que gostaria de descansar e entendia ser "angustiante" ficar no grupo sem poder atuar. No domingo, antes e durante o jogo contra a Venezuela, a CBF obteve sinais claros de que Guilhermo Saltos, representante da Câmara de Apelações e responsável único por analisar o recurso, não estava disposto a reduzir a pena. O equatoriano teria comentado com amigos que o gancho foi até pequeno - havia proposta de suspensão por cinco jogos - pelo descontrole e o acesso de fúria que Neymar teve no túnel de acesso aos vestiários. Ou seja, era caso perdido. Além disso, é fato que os brasileiros perderam força na Conmebol com o escândalo de corrupção na Fifa que implicou vários dirigentes ligados à entidade sul-americana, entre eles o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. Uma derrota na defesa do craque do time poderia expor ainda mais a fragilidade.

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