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Esportes

Chile e Argentina lutam contra tabus na decisão da Copa América

04 julho 2015 - 08h00

A decisão entre Chile e Argentina virou muito mais que uma partida de futebol. Os tabus que estão em jogo - o Chile nunca foi campeão e a Argentina espera 22 anos para levantar uma taça -, rivalidades e tensões geopolíticas de anos que inflamam os torcedores e a espera de Messi pelo troféu inédito com a camisa da seleção transformaram a final em uma chance de reescrever a história dos dois países. Chile e Argentina lutam pela afirmação, dentro e fora de campo, hoje, às 17 horas (de Brasília), no Estádio Nacional, em Santiago. O peito estufado dos chilenos, certos do título após a vitória sobre o Peru, foi murchando à medida que a Argentina goleava o Paraguai por 6 a 1 na outra semifinal. O otimismo virou preocupação. Até o técnico argentino Jorge Sampaoli sentiu o baque. Nos últimos treinos, ele ensaiou uma formação com três zagueiros. Depois inverteu a posição de Gary Medel, seu melhor defensor, para o lado em que Messi atua. Não é certo que use as mudanças, mas ele mostrou os problemas causados pela suspensão do zagueiro Jara por causa da "mão boba" contra o Uruguai. O reserva Rojas não passou confiança. Para compensar a gambiarra da defesa, o Chile aposta no melhor ataque (13 gols) e na sua intensidade, talvez a grande novidade do torneio. A melhor geração do futebol chileno terá o apoio de um estádio lotado - só 4% dos ingressos foram destinados aos argentinos. "Estamos próximos de um passo histórico", disse o goleiro Bravo. A Argentina é o pior rival que o Chile poderia encontrar. Pesam questões históricas - os dois países quase foram à guerra em 1978 em uma disputa territorial. Dentro de campo, o rival conquistou as últimas quatro edições do torneio disputadas no Chile e tem um craque em cada posição do meio para a frente, entre eles Messi. "O que nos dá confiança é fazer aquilo que vem dando certo", disse o técnico Tata Martino A equipe também tem problemas na defesa. Garay ficou fora do último jogo por causa de problemas estomacais, mas fez os dois últimos treinos. Demichelis é o substituto imediato.

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