Os quatro réus acusados de matar o policial Rodrigo de Lucca da Fonseca foram condenados a penas que variam entre oito meses e 29 anos e 9 meses de prisão. O julgamento terminou na noite da última sexta-feira, 8, no Fórum de Suzano.
Deivis Willian da Silva foi condenado a 29 anos e 9 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, roubo duplamente qualificado, extorsão, sequestro e associação criminosa. Ele cumprirá a pena em regime fechado.
Demerson Andrade de Carvalho foi condenado a 29 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, roubo duplamente qualificado, extorsão e seqüestro. Ele foi absolvido do crime de associação criminosa e, assim como Silva, terá que pagar a pena em regime fechado.
Israel Xavier Candeas foi condenado a 8 anos e 9 meses de reclusão em regime semi-aberto pelos crimes de homicídio simples e associação criminosa.
Por fim, Antonio Monteiro da Silva Neto foi condenado a 8 meses em regime aberto. Ele também responde a outros processos.
O caso
O policial militar Rodrigo de Lucca da Fonseca, na época com 28 anos, foi sequestrado, torturado e morto em junho de 2014. Ele chegava em casa, no Parque Monte Líbano, em Mogi, quando desapareceu.
O soldado De Lucca ficou desaparecido por três dias e foi encontrado com marcas de tiros em um terreno às margens da Rodovia Índio Tibiriçá (SP-31), no dia 24 de junho daquele ano. O carro dele foi encontrado em um córrego, em Suzano.
O policial foi enterrado no dia seguinte. O caso ganhou grande repercussão na imprensa do Alto Tietê. Os suspeitos foram presos ao longo das investigações.




Julgamento terminou na noite desta sexta-feira, no Fórum de Suzano - (Foto: Regiane Bento/Divulgação)




