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Jornal Diário de Suzano - 08/11/2025
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Polícia

Operação policial mira quadrilha de receptação de celulares roubados em Suzano e Itaquá

São cumpridos 28 mandados de busca e apreensão

04 novembro 2025 - 11h30Por Laura Barcelos - da Reportagem Local

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (4), a fase final da Operação Mobile Strike, que tem como alvo uma organização criminosa especializada na receptação qualificada de celulares roubados e furtados. A ação inclui o cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão e prisão temporária em Suzano, Itaquaquecetuba, Guarulhos, Mauá, Hortolândia e a capital paulista.

Segundo as investigações, o grupo atuava de forma estruturada e hierarquizada, desde os responsáveis pelos roubos até intermediários e revendedores que abasteciam o comércio clandestino de aparelhos, inclusive com remessas para o exterior.

A estimativa é que a quadrilha movimentasse entre 20 e 30 celulares por dia, o que demonstra o alto lucro obtido com a atividade ilegal e o impacto direto na segurança urbana das cidades envolvidas.

As investigações duraram cerca de três meses e contaram com o uso de tecnologia de monitoramento e cruzamento de dados, o que permitiu à polícia mapear o funcionamento do grupo e identificar seus principais integrantes.

“A o atacar os elos responsáveis pela circulação e revenda dos aparelhos, a corporação busca enfraquecer não apenas essa organização, mas também as conexões que mantêm vivo o mercado paralelo de celulares roubados”, informou a Polícia Civil.

Cerca de 110 policiais civis participam da ofensiva. Todo o material apreendido e os suspeitos detidos estão sendo encaminhados à sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

A Mobile Strike é a segunda fase de uma operação mais ampla que visa desarticular redes envolvidas na receptação e revenda de celulares, um mercado ilegal que fomenta outro crimes patrimoniais, como furtos e roubos violentos.

A ação é coordenada pela Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), da 2ª Delegacia de Investigações sobre Crimes de Intervenção Estratégica, com apoio da Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo.

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