A Associação Regional dos Estudantes Secundaristas do Alto Tietê emitiu nota nesta quarta-feira onde repudiam a ação policial praticada contra os estudantes que participaram da sessão da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) desta terça-feira, que votou em projeto de lei que prevê a implementação das escolas cívico-militares na rede estadual e municipal de ensino.
A associação descreveu a ação como "violência policial".
"Sob o teto da autodeclarada 'Casa do Povo', os estudantes realizavam uma manifestação popular, legítima e pacífica onde denunciavam e demonstravam sua indignação perante a implementação de um modelo de educação fracassado, retrógrado e fascista. Durante o ato, os adolescentes foram alvejados por uma surra de cassetetes, mata leão, spray de pimenta e paredão da Tropa de Choque da PM, tudo sob comando do governador Tarcísio de Freitas. Durante as agressões, parlamentares que mediaram o diálogo também foram agredidos pela PM, como, por exemplo, Eduardo Suplicy", disse trecho da nota emitida pela associação.
A nota ainda diz que os estudantes foram recebidos com "ação truculenta da Polícia Militar". Sete foram presos, que na avaliação do associação, "foi injustamente".
"Ao som das centenas de alunos que tiveram seu acesso ao plenário barrado desde cedo. Durante a ação truculenta da PM, pode-se ouvir o coro por “Liberdade Já” dos estudantes em aflição ao ver seus companheiros de luta serem violentados covardemente, sem ordem judicial ou qualquer negociação".