As cidades da região, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Itaquaquecetuba despejam cerca de 20 mil toneladas, mensalmente, no aterro CDR Pedreira, em Guarulhos. E mais 10 mil toneladas são despejadas na unidade de tratamento e gestão de resíduos sólidos, localizado na cidade de Jambeiro, local de destino do lixo produzido por Mogi das Cruzes. Ao todo, as cidades produzem cerca de 30 mil toneladas de resíduos por mês. Os aterros foram a solução das cidades após o deslizamento de lixo que ocorreu no aterro sanitário da Pajoan, em Itaquaquecetuba, há quatro anos. Mogi das Cruzes é responsável pela produção de aproximadamente 10 mil toneladas de lixo, seguido por Suzano e Itaquaquecetuba que produzem, cada uma, uma média de sete mil toneladas, mensalmente. Já Ferraz de Vasconcelos e Poá produzem junto um equivalente a 6,7 mil toneladas de resíduos. O material coletado pelas cidades é levado diariamente para os aterros sanitários. O lixo de Suzano é conduzido ao aterro CDR Pedreira, em dois períodos: diurno e também durante a noite. A distância entre Suzano e o aterro é de 60 quilômetros. Ferraz de Vasconcelos leva o material em seis viagens por dia. O município de Poá, que está a 35 quilômetros do aterro, utiliza seis caminhões para levar o lixo até o local. Em Mogi das Cruzes, carretas percorrem uma distância de 90 quilômetros para conduzir os resíduos até Jambeiro.
PAJOAN A Justiça determinou a interdição do aterro Pajoan, em Itaquaquecetuba, em abril de 2011, após explosão no local que despejou mais de 450 mil toneladas de lixo na Estrada do Ribeiro. O local também teve a licença ambiental cassada. O aterro recebia os resíduos das cidades de Suzano, Mogi das Cruzes, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e também de Arujá.