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Região

Comércio do Alto Tietê acompanha índice nacional e registra crescimento de 1,2%

Índice é espelho do apontado em todo o varejo brasileiro e é motivado pelo aumento no volume de vendas nos setores de tecidos e calçados

19 setembro 2021 - 21h00Por Matheus Cruz - da Região
O comércio varejista do Alto Tietê registrou crescimento de 1,2% no mês de julho. 
 
O índice é espelho do apontado em todo o varejo brasileiro e é motivado pelo aumento no volume de vendas nos setores de tecidos e calçados, aponta Valterli Martinez, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio). 
 
Segundo dados divulgados na última sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de vendas no comércio varejista brasileiro cresceu 1,2% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa foi a quarta alta consecutiva do indicador, que atingiu patamar recorde da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), iniciada em 2000. 
 
O IBGE calcula que o aumento foi provocado principalmente nos setores de artigos de uso pessoal e doméstico (19,1%); tecidos, vestuário e calçados (2,8%). Na avaliação de Valterli Martinez, os dados também refletem a atual situação do comércio da região. 
 
Além das flexibilizações, o avanço da vacinação fez com que grande parte das empresas voltassem ao trabalho presencial, impulsionando a venda de roupas e calçados, aponta Valterli.
 
“Nossa região está no mesmo caminho. Estamos em uma época complicada, com preços elevados e falta de alguns produtos. Considerando isso, vemos com bons olhos este crescimento, principalmente o setor de tecidos e calçados, que foram os mais atingidos com o fechamento e a queda no consumo”, explica. 
 
Com a liberação dos comércios em atender sem restrições de horário e capacidade, os índices de vendas já vem aumentando proporcionalmente na região nos últimos meses. Segundo Valterli, a tendência daqui para frente é que até o final do ano o crescimento seja ainda maior. 
 
“A perspectiva tem como base os últimos meses. Em agosto o comércio demonstrou um bom sinal de recuperação, em setembro isso deverá se manter e com a chegada do dia das crianças, em novembro, um novo pico poderá ser atingido”, estima. 
 
Apesar de olhar com ânimo para o futuro, o presidente do Sincomércio ainda calcula a necessidade do setor varejista crescer ainda mais, principalmente para que as dívidas geradas pelo período em que os comércios estiveram fechados.
 
“Continuo batendo na tecla de que as empresas precisam de um crescimento ainda maior para que consigam atingir o custo operacional que foi ter suas lojas fechadas, das parcelas não pagas. Isso sim vai suprir o necessário para a empresa não fechar”, conta. 
 
Para isso, Martinez vê como imprescindível a ajuda de programas de auxílio aos lojistas por parte do Governo. “Se o Governo não trabalhar mais forte nisso, nós ficamos ainda preocupados. O caminho é esse. Vamos trabalhar forte para o aumento das vendas e levar a economia da região para um crescimento ainda maior”, completa. 

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