O setor industrial do Alto Tietê é um dos principais polos fabris do Estado, com a geração de aproximadamente 74 mil empregos com carteira assinada. Neste Dia da Indústria, comemorado em 25 de maio, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Alto Tietê tem motivos para celebrar a retomada consistente da produção regional. No primeiro quadrimestre, as empresas comercializaram cerca de US$ 3 milhões por dia em mercadorias para o mercado externo.
Ao todo, o volume de exportações atingiu US$ 361,8 milhões, valor 7,5% maior que os US$ 336,5 milhões gerados no mesmo período de 2023. Esse desempenho coloca o Alto Tietê como a 21ª regional mais produtiva entre as 39 diretorias do Estado. As informações contabilizadas pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), baseadas em dados das regionais do CIESP, dão conta que o volume de importações da região apresentou um recuo de 24,5%, saindo de US$ 593,8 milhões para US$ 448,2 milhões.
O Alto Tietê possui cerca de duas mil indústrias de transformação dos mais diversos segmentos e portes, incluindo pequenos negócios até grandes multinacionais. Um dos principais destaques da região é justamente a diversificação produtiva, que propicia o intercâmbio entre as empresas e facilita a logística regional.
“A indústria é um dos principais braços econômicos da região e nossa regional é uma das mais longevas do Estado com mais de 60 anos de história. Os últimos dados da Balança Comercial mostram a queda no volume de importações e o crescimento das exportações de produtos regionais, movimento que comprova a resiliência e a força fabril de nossa região”, analisou o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco Caseiro.
Entre janeiro e abril, as mercadorias mais vendidas pela região foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos com 26,6% dos negócios, seguido por papel e cartão com 19,9% e máquinas, aparelhos e materiais elétricos com 7%. No intervalo, os principais parceiros comerciais do Alto Tietê foram os Estados Unidos (29,1%), a Argentina (12,8%) e o Paraguai (5,8%).
Por outro lado, os produtos que registraram o maior volume de compra foram as máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (22,7%), produtos farmacêuticos (15,4%) e veículos automóveis, tratores (10,2%). No primeiro quadrimestre, as importações tiveram origem, principalmente, na China (17%), no Japão (14,8%) e nos Estados Unidos (11,6%).
Empregos
O avanço da produção reflete na geração de novas oportunidades de emprego. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no primeiro trimestre de 2024, o saldo de postos de trabalho na indústria de transformação fechou no azul com 1.306 novas oportunidades criadas. O montante é 64% maior que o saldo de 792 vagas geradas no mesmo período de 2023.