Acidente no Viaduto Ryu Mizuno, em Suzano, integra lista de agosto - (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)Com 21 óbitos registrados no trânsito, o Alto Tietê teve o mês de agosto mais mortal da série histórica desde o início do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), em 2015. Houve aumento de 10,5% no número de mortes em comparação com julho deste ano.
O número de mortes na região (21 no total) também iguala o pior registro deste ano, que havia sido em fevereiro, e é o maior desde setembro de 2018 – quando as dez cidades do Alto Tietê computaram, juntas, 22 mortes no trânsito.
No total, foram 19 acidentes fatais registrados. Em dois deles, ocorreram duas mortes em cada. Os acidentes que vitimaram fatalmente duas pessoas de uma vez aconteceram em 25 de agosto, no Rodoanel Mário Covas (SP-21), na altura de Itaquaquecetuba; e no Viaduto Ryu Mizuno, em Suzano, no dia 28 de agosto.
Das 21 mortes ocorridas em agosto de 2021, dez delas aconteceram aos finais de semana (entre sexta-feira e domingo) e 12 ocorreram à noite ou de madrugada. Com quatro óbitos cada, o Rodoanel, a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) e a Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro (SP-98), a Mogi-Bertioga, foram as vias mais mortais da região no mês passado.
Apenas Poá e Salesópolis não registraram mortes no trânsito em agosto na região. Mogi foi a cidade mais mortal, com cinco óbitos. Depois aparece Itaquá, com quatro mortes. Ferraz, Suzano e Arujá computaram três vidas perdidas cada, enquanto Santa Isabel e Biritiba tiveram uma morte cada.
Sobre o perfil dos óbitos, homens morreram mais do que mulheres no trânsito em agosto. Foram 17 do sexo masculino, enquanto quatro pessoas registradas como sendo do sexo feminino perderam a vida em acidentes. Oito dos mortos tinham idades entre 40 e 49 anos.
Infosiga
O Infosiga é um banco de dados que reúne informações de acidentes de diversas fontes, como Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal.
Atualizado mensalmente, ele fornece dados de faixa etária e gênero da vítima, tipo do veículo envolvido e perfil do acidente.
Com ele, é possível traçar um diagnóstico mais preciso das características dos acidentes.
