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Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
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Região

Nova lista do TCE traz 33 obras paralisadas ao custo de R$ 197,1 mi

Montante é a soma do valor inicial de contratos firmados na região. Levantamento é do Tribunal de Contas

05 junho 2020 - 09h00Por Marcus Pontes - da Região
Trinta e três obras estão paralisadas ou atrasadas no Alto Tietê ao custo de R$ 197,1 milhões, segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP). Do total, 29 são de âmbito municipal, seja da construção de unidades de saúde, empreendimentos habitacionais para pessoas de baixa renda, reforma de praças públicas, ou relacionadas à obras viárias.
 
Segundo o estudo, 32 obras na região deveriam ter sido entregues até o ano passado. A única com prazo de entrega mais estendido, para fevereiro de 2022, é uma de compensação ambiental em Arujá. 
 
Nesse levantamento, o Tribunal mostra uma obra que deveria ter sido concluída e entregue há mais de 10 anos: a construção de 187 moradias do Projeto Morar Bem II, em Ferraz de Vasconcelos, que tinha data prevista de conclusão em novembro de 2009. 
 
Das 33 obras paralisadas, nove estão em Salesópolis. São contratos ligados à construção de uma creche, obras viárias, reforma de um centro esportivo e, até mesmo, a sinalização turística, cuja soma total do valor inicial dos contratos totaliza R$ 4,9 milhões. 
 
Em Ferraz, são oito contratos paralisados, totalizando R$ 19,3 milhões. De acordo com o TCE-SP, a previsão de conclusão dessas deveriam ter sido feitas em diferentes anos, como 2009, 2012, 2014, 2015 e 2016. As construções, que não foram realizadas ou se encontram paralisadas, variam bastante: construção de unidades habitacionais, creche, Unidade Básica de Saúde, Centro de Convenções, Câmara Municipal e as reformas de três praças no Centro, a Luiz Kirkovics, no Jardim TV, e a José Mazzuca, região da Vila Santa Margarida. 
 
Da região, o segundo maior valor total dos contratos paralisados e/ou atrasados é de Suzano, com R$ 65,5 milhões. O TCE-SP listou cinco obras que ainda não foram entregues. São elas o Hospital das Clínicas (HC), obras viárias e regularização do Badra Jaguari, infraestrutura no Badra Planalto, além do serviço de pavimentação na Avenida Sete de Setembro e o novo pavimento da Estrada Francisco Marengo e a Avenida Washington Luiz. 
 
Itaquaquecetuba se igual ao número de contratos paralisados. São cinco, totalizando R$ 6,2 milhões. Conforme publicado pelo DS, quatro desses seriam para a construção de unidades de saúde, especialmente em regiões periféricas, é uma em relação às obras viárias. 
 
De todos os contratos paralisados ou atrasados, Biritiba Mirim detém o mais caro. As obras de aproveitamento das águas da bacia do Rio Itapanhaú estão atrasadas, com um custo inicial de R$ 91,7 milhões. Com o serviço finalizado, a ideia é que o serviço abasteça a Região Metropolitana de São Paulo. Além disso, o município registra a demora na conclusão dos serviços de pavimentação e drenagem da Estrada do Nirvana, cujo serviço inicial do contrato é de R$ 820 mil.
 
Em Arujá, são dois contratos totalizando R$ 1,3 milhões. Um deles é a compensação ambiental a ser realizada pela Companhia de Saneamento Básico (Sabesp). A outra é a construção do estacionamento da Câmara de Arujá, cujo valor inicial está previsto em R$ 795,4 mil.

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