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Em Itaquá

Sem aumento pelo 2º ano consecutivo, servidores municipais decretam greve

Pelo menos, 1,5 mil pessoas se concentram em frente à Prefeitura. A expectativa é de que o número aumento conforme o dia

03 abril 2018 - 09h35Por Marcus Pontes - de Itaquá

Atualizado às 12h26

Servidores municipais de Itaquaquecetuba cruzaram os braços, nesta terça-feira (3), devido ao segundo ano consecutivo sem aumento do dissídio. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinseri), as reivindicações envolvem ainda melhores condições de trabalho e a atualização de benefícios, que para categoria está defasada. A Prefeitura informou que iniciou diálogo com representantes da entidade para encerrar a paralisação.

Este é o segundo ano no qual o prefeito Mamoru Nakashima (PSDB) não aprova o aumento do dissídio. Protesto semelhante a este ocorreu na cidade no final de fevereiro, mas com professores da rede municipal. À época, a categoria protestava sobre a falta de funcionários; excesso de funções; perda salarial; e a falta de convênio médico. Nesta ocasião, o executivo afirmara que o problema seria sanado, com o chamamento de concurso público.

Segundo a presidente do Sinseri, Clícia Mara Silva Damasceno, o protesto luta para que haja aumento de salário; no vale-alimentação; melhores condições de trabalho, entre outras situações. Para ela, a cidade não tem um concurso público há anos, que consiga suprir o déficit de funcionários. 

A responsável pelo Sinseri frisou que esse novo protesto envolve, inclusive, os professores que reivindicaram melhores condições de trabalho. "Prefeitura diz que vai repor, mas não repõem. Nas escolas, os professores fazem mais de uma função. Limpam banheiro e, até mesmo, organizam-se com pais para cortar o mato".

Clícia falou que a atual administração alega falta de verba, portanto, não poderia conceder o aumento. A reportagem aguarda posição da Prefeitura sobre os motivos quanto o pagamento do dissídio à categoria. "Ele (prefeito) fala que não pode atender, porque passa o limite. Mas sabemos que poderia sim", argumentou. 

Pelo menos, 1,5 mil pessoas se concentram em frente à Prefeitura. A expectativa é de que o número aumento conforme o dia. A categoria deve se reunir no final da tarde desta terça-feira para decidir se manterá situação de greve, ou a suspenderá. "Só sairemos quando a Prefeitura chamarmo-nos para conversar e tiver índice de reajuste. É muito descaso com o servidor. É importante destacarmos que o sindicato cumpriu todos os trâmites exigidos, antes de decretar greve. Não há prazo para acabar, porém haverá Assembléia para definir se mantém ou não", finalizou. 

Em nota, a administração municipal disse que representantes do executivo e o sindicato tiveram uma primeira reunião. O texto não destaca se houve consenso entre as duas partes. “As tratativas irão continuar em relação ao pedido de reajuste salarial”, comentou a nota. 

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