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Em Mogi

Tempo frio aumenta procura por Pronto Atendimento Infantil

Chegada do outono e inverno aumenta o número de casos de doenças respiratórias e quase dobra atendimentos pediátricos no HMMC

24 maio 2019 - 18h49Por de Mogi

Os meses de março, abril, maio e junho são os que registram o maior aumento na procura do Pronto Atendimento Infantil do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC), unidade administrada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar. A demanda cresce nesta época do ano impulsionada pela chegada do outono e inverno.

Até o momento, o mês de abril foi o que registrou a maior procura neste ano no serviço. Foram realizados 9.323 atendimentos, um crescimento de 92%, se comparado com a procura de janeiro, quando 4.855 crianças foram atendidas. Em meses normais, o atendimento do setor de emergência é de até 200 casos por dia, já nos meses mais frios, esse montante praticamente dobra. No mês passado, a unidade chegou a atender 390 crianças em um único dia.

O diretor técnico do HMMC, o pediatra Henrique Naufel, esclareceu que para atender o aumento na demanda, a Unidade ampliou o quadro de colaboradores. “Nesta época, providenciamos aumento no quadro de funcionários, inclusive, no corpo médico, pois a sazonalidade é uma realidade e há um aumento significativo do número de consultas”, acrescentou.

O pediatra ressaltou que as infecções virais de vias aéreas são as mais prevalentes neste período do ano, com destaque para a gripe. “A melhor maneira de prevenir é evitar ficar em ambientes pouco arejados e mudanças bruscas de temperatura. É importante manter a alimentação e a hidratação adequada, e, a partir dos 6 meses de idade, imunizar a criança contra a gripe. Os adultos também devem ser vacinados”, destacou.

Segundo o especialista, os pais devem ficar atentos a alguns sinais nesta época do ano. “Os sinais de alerta acendem quando a febre não cede com antitérmico, a criança apresenta dor no peito e a “falta de ar” ou "chiado no peito". Nos casos menos graves, a assistência médica em nível ambulatorial, como as Unidades Básicas de Saúde, são as melhores opções”, orientou.

O HMMC trabalha com sistema de classificação de risco. Logo que a criança chega ao Pronto Atendimento Infantil (PAI), o procedimento é adotado. O sistema leva em consideração diversos aspectos como sinais vitais, presença de febre e outros pontos. A classificação é dividida em quatro cores: azul para casos não urgentes, ou seja, que podem aguardar por atendimento; verde para casos pouco urgentes; amarelo para urgências e com atendimento em até 30 minutos e, por fim, vermelho para emergência, que devem ser atendidas imediatamente.

Sobre a Pró-Saúde

A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica que realiza a gestão de serviços de saúde e administração hospitalar há mais de 50 anos. Seu trabalho de inteligência visa a promoção da qualidade, humanização e sustentabilidade. Com 16 mil colaboradores e mais de 1 milhão de pacientes atendidos por mês, é uma das maiores do mercado em que atua no Brasil. Atualmente realiza a gestão de unidades de saúde presentes em 23 cidades de 11 Estados brasileiros — a maioria no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Atua amparada por seus princípios organizacionais, governança corporativo, política de integridade e valores cristãos.

A criação da Pró-Saúde fez parte de um movimento que estava à frente de seu tempo: a profissionalização da ação beneficente na saúde, um passo necessário para a melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes que não podiam pagar pelo serviço. O padre Niversindo Antônio Cherubin, defensor da gestão profissional da saúde e também pioneiro na criação de cursos de Administração Hospitalar no País, foi o primeiro presidente da instituição.

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