As cidades do Alto Tietê monitoram os casos de leptospirose registrados neste ano. Foram 7, ao todo, de janeiro até agora. Em todo o ano passado, a região contabilizou 34 casos. Não há mortes pela doença.
Em Suzano, em 2023 foram quatro casos positivos. Nos quatro primeiros meses, deste ano, foram dois casos positivos.
A Secretaria de Saúde de Suzano passou orientações importantes à população: afaste os roedores de sua casa; não jogue lixo e entulho nos córregos, bueiros ou ruas; mantenha os alimentos guardados em recipientes bem fechados e em locais elevados; não descarte restos de alimentos no quintal ou em terrenos baldios; armazene o lixo em recipientes bem fechados e coloque-o pouco antes dos coletores passarem; ele é a principal fonte de alimento para os ratos; mantenha limpos quintais, terrenos, ruas e margens de córregos, eliminando entulhos, materiais de construção ou objetos sem uso que servem de abrigo aos ratos.
Em Mogi das Cruzes, foram registrados cinco casos e nenhum óbito, em 2023.
Nos quatro primeiros meses deste ano foi contabilizado um caso.
O Centro de Controle de Zoonoses mantém permanente o Programa Municipal de Vigilância e Controle da Leptospirose, que realiza o monitoramento das notificações ao serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal pela rede assistencial. O fluxo de atendimento se baseia no mapeamento de casos, investigação epidemiológica para determinação de locais prováveis de infecção, identificação de fatores de risco e propositura de ações de controle.
A Vigilância Epidemiológica tem atuação conjunta, seja na recepção, investigação e tratamento dos dados advindos das notificações e também na capacitação da rede assistencial, pública e privada, quanto aos cuidados e manejo mais adequados aos casos suspeitos e/ou confirmados.
Poá registrou 8 casos, em 2023. Até o momento, Poá teve um caso notificado que foi descartado para leptospirose.
As medidas adotadas são cuidados com a água para consumo humano garantia da utilização de água potável, filtrada, fervida ou clorada para consumo humano, haja vista serem comuns quebras na canalização durante as enchentes.
A lama de enchentes tem alto poder infectante e adere a móveis, paredes e chão. “Recomenda-se retirar essa lama (sempre com a proteção de luvas e botas de borracha) e lavar o local, desinfetando-o a seguir com uma solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, na seguinte proporção: para 20 litros de água, adicionar duas xícaras de chá (400mL) de hipoclorito de sódio a 2,5%. Aplicar essa solução nos locais contaminados com lama, deixando agir por 15 minutos”.
Para o controle dos roedores, recomenda-se acondicionamento e destino adequado do lixo, armazenamento apropriado de alimentos, desinfecção e vedação de caixas d´água, vedação de frestas e aberturas em portas e paredes, etc. O uso de raticidas (desratização) deve ser feito por técnicos devidamente capacitados.
A Prefeitura de Itaquaquecetuba, por meio da Secretaria de Saúde, informou que em 2023 foram registrados oito casos de leptospirose na cidade, sem nenhuma morte.
Até o momento, nenhum caso foi registrado em 2024. Deve-se evitar contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem no local.
Em Guararema, foram registrados seis casos de leptospirose em 2023.
Neste ano, foram três. As medidas adotadas são evitar contato com água, lama ou enchente. Se possível, cobrir cortes ou arranhões com bandagens à prova d'agua. Caso precisar entrar em contato com água de enchentes ou lamas após fortes chuvas, utilizar botas e luvas para reduzir o contato
Ferraz confirmou três casos da doença em 2023, e neste ano foi apenas um. A cidade não teve vítimas.
A Prefeitura busca o controle da população de ratos “com ciclos periódicos de desratização nas áreas de maior risco para contrair a doença”.
A Prefeitura ainda reforço que realiza ações de conscientização.
“Intensificação das ações de educação em saúde nessas áreas, com ênfase nas medidas de antirratização. Devem ser desrratizadas, periodicamente, as bocas de lobo localizadas no entorno das áreas de transmissão de leptospirose”, disse.
A administração ainda fala no tratamento de água para consumo.
“ Garantia da utilização de água potável, filtrada, fervida ou clorada para consumo humano, haja vista serem comuns quebras na canalização durante as enchentes. Limpeza da lama residual das enchentes. A lama das enchentes, de alto poder infectante, adere a móveis, paredes e chão”.