Extrato de contrato publicado no Diário Oficial do Estado, de terça-feira (14 de maio) revela que a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) contratou empresa para mapear o subsolo das áreas situadas ao longo das Linhas 10 (Turquesa), 11 (Coral) - nas cidades do Alto Tietê - e 12 (Safira). O objetivo é identificar a localização de objetos enterrados, como tubos metálicos e não metálicos, esgotos, cabos, dutos de cabos, espaços vazios, fundações, entre outros.
O processo licitatório foi realizado por meio de um leilão eletrônico. A Geofran Engenharia foi contratada com a adesão da Planal Tecnologia, Serviços e Engenharia.
O estudo será realizado pelo Método Geofísico GPR (Ground Penetrating Radar), ou GeoRadar, radar de penetração no solo.
Este equipamento permite realizar o mapeamento sem precisar de nenhum tipo de escavação.
A informação da tratação de empresa para mapear subsolo foi divulgada inicialmente no portal Diário do Transporte e Mobilidade Sampa e depois confirmada pelo DS.
O jornal pediu posicionamento para a CPTM, que até o final desta edição não havia respondido.
Segundo o edital, o GPR é um método necessário para dar subsídios ao desenvolvimento de projetos e obras que levem em conta as interferências identificadas (redes de infraestrutura).
A Linha 11 – Coral é atualmente de maior movimento, transportando cerca de 700 mil passageiros/dia, volume este antes da pandemia. São ao todo, 12 estações percorrendo as cidades da região, incluindo as linhas 11 e 12.
Esta linha ferroviária opera entre as estações Luz e Estudantes, no município de Mogi das Cruzes.
Já a Linha 12 – Safira interliga parte da região Leste da Grande São Paulo à capital, abrangendo os municípios de São Paulo, Itaquaquecetuba e Poá. Para transportar a população dessa região metropolitana de São Paulo, a Linha 12 tem início no Brás e termina em Calmon Viana, contando com 13 (treze) estações, e transportando em média mais de 268 mil passageiros por dia (antes da pandemia).