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Cidades

Desassoreamento do Rio Tietê depende de estudo ambiental

05 agosto 2015 - 08h01

O início dos serviços de desassoreamento do Rio Tietê depende da finalização do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), que estão sendo realizados por empresas contratadas pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE). Segundo o órgão estadual, após a aprovação do EIA/Rima os serviços serão iniciados e devem ser feitos em um período de 18 meses. O anúncio de que seria feito o desassoreamento do Rio Tietê, entre Itaquá e Mogi das Cruzes, foi feito no início do ano passado. Em 4 de fevereiro de 2014 foi aberta a licitação, com a previsão de as empresas serem conhecidas no dia 17. Porém houve uma alteração de prazo. Em abril deste ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia anunciado que as empresas seriam conhecidas no dia 30 daquele mês. A vencedora da licitação é a DP Barros Arquitetura e Construção Ltda. Ao todo, serão investidos R$ 44,2 milhões para a limpeza de 4,2 quilômetros do rio. São dois trechos. O primeiro, com 44 quilômetros de extensão, compreende o segmento entre o Córrego Três Pontes, na divisa de São Paulo com Itaquaquecetuba, e o Córrego Ipiranga, em Mogi das Cruzes. “O contrato prevê a remoção de 343 mil de metros cúbicos de sedimentos (basicamente areia, argila e materiais não inertes) e lixo depositados no fundo do canal, o que deverá contribuir para evitar inundações nos municípios beneficiados - Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes”. O aumento na vazão permite também uma melhoria na oxigenação das águas do rio. Além do trecho entre Itaquá e Mogi, o DAEE também vai realizar o desassoreamento de dez quilômetros em Biritiba Mirim. As máquinas da ETC - Empreendimentos e Tecnologia em Construções Ltda. deverão remover 70 mil metros cúbicos de sedimentos neste trecho, que foi atingido por alagamentos em novembro de 2014. O pedido para que fosse realizado o desassoreamento do Tietê havia sido feito pelo prefeito de Suzano, Paulo Tokuzumi (PSDB) ao governador. Diante do pedido, uma análise foi feita e o Estado autorizou a obra.

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