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Isolamento

Em 'atenção máxima', Alto Tietê terá de permanecer em quarentena até 15 de junho, sugerem dados

Região é uma das principais no Estado com o maior índice de mortalidade da doença

27 maio 2020 - 13h52Por Marcus Pontes - de São Paulo
O Alto Tietê poderá demorar mais para retomar as atividades econômicas, em relação a outras cidades do Estado. A região é considerada como de ‘atenção máxima’ de contaminação do novo coronavírus. Os dez municípios estão inclusos na região da Grande São Paulo e devem permanecer em quarentena até 15 de junho. 
 
A possibilidade em retomar as atividades econômicas no Alto Tietê dependerá de uma série de dados. São eles: taxa de ocupação de leitos de UTI, número de UTIS exclusivas para o tratamento da Covid19, além do número de casos, internações e óbitos. 
 
Dados divulgados pelo Estado mostram que a região está justamente neste cenário de que as restrições serão mantidas. Hoje, o Alto Tietê soma mais de 270 mortes e 2,6 mil casos confirmados da doença, exceto Guarulhos, região onde há mais casos e mortes provocadas pelo novo coronavírus.
 
Só para se ter uma ideia, os prefeitos da região estão reivindicando cerca de 198 leitos de UTI, espalhados por Suzano, Ferraz de Vasconcelos e Mogi das Cruzes, além de respiradores. Essas unidades e equipamentos vão permitir que a obtenção de outra classificação. 
 
A fase em que o Alto Tietê se encontra impede o funcionamento de shopping centers, lojas de roupa, imobiliárias, concessionárias, escritórios, salões de beleza, academias, teatros e cinema, além da realização de eventos em que ocorra a aglomeração de pessoas. 
 
O Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) busca discutir a possibilidade de a região ser avaliada de forma individual. Ou seja, deve ser microrregiões, para avaliar se a cidade pode retomar as atividades ou não. A decisão deve ser divulgada ainda esta semana.
 
 
ENTREVISTA COLETIVA DO GOVERNADOR
Nesta quarta-feira, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a nova fase do Plano São Paulo, com a flexibilização de setores da economia a partir do dia 1º de junho – o período da quarentena nos moldes atuais termina no dia 31 deste mês. A partir do dia 1º, tem início a chamada "retomada consciente", com a reabertura gradual de setores da economia.
 
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, explicou que o plano de retomada da economia está dividido em cinco fases. "Nós nos comprometemos de ter uma abordagem heterogênea a faseada para a nova etapa do Plano São Paulo. Esse faseaemento, no compromisso original, tinha quatro fases. Nós incluímos uma quinta fase pela simples razão de que, infelizmente, enquanto não houver vacina nem cura para o vírus, teremos que viver um 'normal controlado'", explicou.
 
 
As cinco fases são as seguintes:
1. Alerta máximo - fase de contaminação com liberação apenas de serviços essenciais
2. Controle - Fase de atenção, com eventuais liberações
3. Flexibilização - Fase controlada, com maior liberação das atividades
4. Abertura parcial - Fase decrescente, com menores restrições
5. Normal controlado - Fase de controle da doença, liberação de todas as atividades com protocolos

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