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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Cidades

Greve pode prejudicar a entrega de produtos para o comércio de Suzano

Fornecedores comunicam atrasos nas entregas em Suzano. Lojas e supermercados podem ficar sem mercadorias

27 maio 2018 - 00h11Por Aline Moreira e Marília Campos - de Suzano
A paralisação dos caminhoneiros de todo o País tem impactado não só a demanda por combustível, como também a entrega de produtos nos principais centros comerciais. De acordo com o presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Suzano, Fernando Fernandes, as lojas devem sentir a parcial diferença no reabastecimento dos estoques. Os fornecedores já anunciam atrasos nas entregas em Suzano.
 
Fernandes afirmou, com certeza, a espera de um descompasso na entrega de mercadorias ao comercio suzanense. 
 
"Não será 100%, mas essas greves atrapalham o fornecimento de vários segmentos que já prevêem atrasos de entregas. Não tem um segmento específico para sofrer as conseqüências, acho que é um impacto geral porque envolve o transporte de produtos que chegam por caminhões grandes e pequenos".
 
O presidente disse que a associação não possui uma alternativa para aliviar a eventual situação enfrentada pelos comerciantes. "Infelizmente, não temos uma medida para ser tomada. É um ciclo". O representante da organização espera que as greves cessem em breve. 
 
A greve, que atingiu o 7º dia de protestos hoje, também afeta o abastecimento dos supermercados e atacados de Suzano. Pela falta de entregas, os mercados estão com os estoques limitados em uma semana. Os produtos mais afetados são as carnes, as frutas e os legumes. 
 
O DS esteve em supermercados e atacados. Alguns apresentam estoque zerado, dependendo apenas dos produtos disponíveis na loja. Outros conseguem aguentar mais uma semana sem abastecimento. 
"Nada está sendo entregue, nosso estoque já está zerado. O setor de carnes já foi afetado. Conseguimos funcionar normalmente até terça-feira, após esse período, não sei como vai ser", explica o gerente do supermercado Primos Nivaldo Sandrini. Ele adianta que o mercado já está pensando em alternativas para trazer os produtos para a loja. 
 
A situação nos atacados é positiva, porém, os estoques das lojas não vão suportar mais do que 10 dias sem abastecimento. 
 
"O número de pessoas aumentou muito de quinta-feira para hoje (sábado). Não é comum, no fim de mês, os mercados estarem tão lotados. Nosso estoque está abastecido e o setor de carnes aquenta mais uma semana. Tivemos uma redução muito grande no número de entregas, caiu de 20 para cinco entregas por dia. Estamos pensando em estratégias para abastecer a loja caso a greve continue, talvez o estoque não aquente mais de 10 dias", diz o sub-gerente Paulo Roberto Lopes, do Assaí. 
 
"Nossa loja está com estoque para mais uma semana. Se a greve continuar, vamos ter que pensar em alternativas. As frutas e legumes estão começando a ficar em falta. Nosso açougue está funcionando normalmente, estamos com carnes e frangos no frigorífico", conta o gerente geral do Shibata Supermercados, Mauro Sérgio Jesus. 

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