Os vereadores aprovaram ontem, por unanimidade, o projeto de lei, de autoria do prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB), que prevê o aumento salarial de 7,7018% aos mais de cinco mil servidores municipais. Outros benefícios como cesta básica e vale-alimentação também serão reajustados. Também foi aprovada a lei autoriza a cobrança da taxa de iluminação em 3%. O aumento salarial, mais reajuste nos benefícios concedidos à categoria, foi bem aceito por representantes. Com isso, mais de 5 mil servidores da Câmara e Prefeitura serão beneficiados com o aumento que é retroativo a 1º de março. A sessão foi marcada por discussões entre os vereadores da oposição e situação, que debateram a taxa da Contribuição de Iluminação Pública (CIP). Este projeto já havia sido apresentado, no final do ano passado, e foi rejeitado pelos legisladores. No projeto anterior, os valores cobrados ao comércio, por exemplo, era de 6% enquanto que para os domicílios era de 3%. O Executivo modificou a proposta para um percentual único de 3%. A propositura foi aceita por 13 vereadores, da situação, enquanto a oposição se retirava da sessão em forma de protesto. "A população já está sendo muito penalizada", argumentou o Luiz Carlos Geraldo (PT), o Professor Luizinho, que pediu aos demais parlamentares a recusa do projeto. LICENÇA Na sessão, os parlamentares aprovaram por unanimidade a licença do prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB), por 15 dias, do comando da administração municipal. A vice-prefeita Viviane Galvão assume o posto a partir de amanhã pela segunda vez (veja mais na página 4). Mais uma vez, opositores criticaram a saída de Tokuzumi e sustentaram que o Executivo age de forma planejada, uma vez que enviou em regime de urgência o projeto de lei da taxa de iluminação pública.
ANIVERSÁRIO A primeira sessão pós-comemoração do aniversário de 66 anos de emancipação político-administrativa foi acalorada e teve seu ponto mais alto quando os vereadores debatiam sobre a programação e os gastos para a festa. De um lado, a base justificou os gastos como um dos menores em relação aos anos anteriores, principalmente em relação a contratação do cantor sertanejo Michel Teló e pela promoção do desfile cívico-militar, que segundo a Polícia Militar reuniu 30 mil pessoas na Rua Glicério. Marsal Rosa (PR) saiu em defesa do Executivo e justificou que os gastos per capita, se considerarmos o público anunciado, equivale aos R$ 3. "Qual a festa que você vai hoje e vai gastar isso?", afirmou. O mais incisivo nas críticas foi o Professor Luizinho que rebateu a justificava do vereador. "Esse dinheiro todo dava pra comprar muito remédio que faltam nas prateleiras dos postos de saúde". O cálculo de público divulgado pela PM também foi questionado.