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Cidades

Mesmo com vacinação, segue indefinido retorno das aulas presenciais

Com o processo de imunização cresce a expectativa da volta às aulas

13 dezembro 2020 - 16h00Por Daniel Marques - de Suzano
Cerca de 159,7 mil alunos de 217 escolas estaduais devem voltar às aulas no dia 1° de fevereiro de 2021.
Os moldes deste retorno, no entanto, ainda serão definidos pelo governo do Estado. 
 
Com o processo de imunização da população paulista iniciando possivelmente em janeiro - uma vontade do governador João Doria (PSDB) - cresce a expectativa para que as aulas voltem a ser presenciais em todo o Estado. 
 
Lote com 600 litros de material para fabricação da CoronaVac chegou a São Paulo na última quinta-feira (3). A previsão é de que o Estado tenha, até o final do ano, 46 milhões de doses do imunizante produzido pela biofarmacêutica chinesa Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan.
 
Retorno para professores
 
"As aulas só devem retornar quando houver garantia de saúde". Com essas palavras, a diretora estadual do Sindicato do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) em Suzano, Ana Lúcia Ferreira, opinou sobre a volta às aulas.
 
Politização
 
Ela entende que deve haver vacinação para todos e citou uma "politização" sobre a vacina. "Acho que no momento que começam a politizar a vacina e a questão de saúde, passa a ser um desrespeito muito grande com a população. É um assassinato não se importar com a vida das pessoas. Nossas vidas têm que ter valor, e nossos governantes não estão dando valor para elas", disse Ana Lúcia.
 
A "politização" ocorre pela divergência de opiniões entre o governo de São Paulo e o governo federal. Enquanto o governador João Doria fomenta o uso da CoronaVac para a imunização da população do Estado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diz que a vacina só será usada caso seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Brasil tem 300 milhões de vacinas garantidas. 
 
Parcerias
 
Elas fazem parte de duas parcerias, uma entre a Universidade de Oxford, a farmacêutica AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e outra da Covax Facility, aliança global para acesso às vacinas da Organização Mundial da Saúde.

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