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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Massacre no Raul Brasil

Ministério Público apura prática de 'terrorismo doméstico'

Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado será o responsável pela investigação

14 março 2019 - 23h58Por Dennis Maciel - Suzano
O Ministério Público de São Paulo vai investigar o massacre na Escola Raul Brasil, e acredita na possibilidade de 'Terrorismo Doméstico'. O atentado que resultou na morte de dez pessoas será investigado a cargo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
 
O Ministério Público designou o promotor de Justiça Rafael Ribeiro do Val para acompanhar as investigações sobre as mortes em escola de Suzano. O Gaeco, grupo especial para combater organizações criminosas, também foi designado para o caso e aponta a hipótese de 'Terrorismo Doméstico'. 
 
"A linha central do Gaeco apura a possível existência de organização criminosa que tenha colaborado para eventual cometimento de crimes relacionados a terrorismo doméstico, como apontam os primeiros indícios", afirma o Ministério público.
 
O termo 'terrorismo doméstico' é relacionado a atentados terroristas feitos por indivíduos contra o seu próprio povo ou estado, sem influencia de grupos estrangeiros. O objetivo destes atos é causar medo na população e confrontar autoridades políticas e religiosas.
 
O ataque ocorreu quando dois ex-alunos entraram na Escola Estadual Professor Raul Brasil e atiraram contra alunos e funcionários. Os atiradores cometeram suicídio no local. De acordo com informações da Polícia Militar, os responsáveis pelo ataque atiraram ainda contra o dono de um lava-rápido próximo à escola.
 
"Além da atuação do promotor Rafael Ribeiro do Val, designado pelo procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, para o caso do massacre em uma escola de Suzano, o MPSP vai investigar em que circunstâncias ocorreram as dez mortes por intermédio do trabalho do Gaeco. O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi instaurado por portaria nesta quarta-feira (13)", conta o Ministério Público.
 
Todas as informações estão disponíveis no site do Ministério Público de São Paulo. O DS entrou em contato com o Ministério para adquirir mais informações sobre o caso, mas o órgão preferiu não comentar o caso. "Por ora, o promotor de Justiça Rafael do Val e o Gaeco não vão conceder entrevista sobre o assunto", finaliza. 
 
Ao jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério Público informou que investiga ligação de atiradores de Suzano com grupos na internet.
 
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, afirmou, em entrevista ao Jornal O Estado de S. Paulo, que o Ministério Público não descarta a possibilidade da atuação de uma organização criminosa na tragédia de Suzano, na Grande São Paulo. No mesmo dia do ataque, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foi escalado para atuar nas investigações.

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