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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Cidades

Parte dos estabelecimentos reabre em Suzano durante quarentena

Prefeitura da cidade determinou reabertura de lojas de tintas, materiais para construção, lavanderias e outros

31 março 2020 - 20h50Por Daniel Marques - de Suzano
Alguns comércios voltaram a funcionar na manhã de ontem em Suzano. Casas de materiais para construção, lava-rápidos, lavanderias, lojas de produtos de higiene e limpeza, lojas de tintas e estacionamentos próximos de unidades de saúde foram autorizados a reabrir pela Prefeitura de Suzano.
 
A decisão foi comemorada por funcionários e proprietários que, após uma semana, puderam ver novamente clientes em seus estabelecimentos.
 
De todas as lojas visitadas pelo DS, as que tiveram melhor movimento foram as que vendem tintas. Para efeito de comparação, o fluxo de clientes é "parecido com o visto em dias normais". É o que diz a balconista de uma loja de tintas automotivas, Kátia Pires, 34.
 
Ela conta que os clientes da loja, que fica na Avenida Antônio Marques Figueira, passaram a quarentena ligando para as filiais de Mogi, para que as tintas fossem entregues. Agora, com a nova determinação, os compradores voltaram a frequentar o estabelecimento.
 
“Não teve queda, muito pelo contrário: quando avisamos que a loja ia abrir, os clientes apareceram como em dias normais. Trabalhamos com linha automotiva, então temos muitos clientes de oficinas”, diz.
 
Agora que voltou a trabalhar, Kátia terá que tomar cuidado com a família por conta do coronavírus. “A gente precisa se cuidar, mas também precisa trabalhar. Entendo todos os lados, mas temos que unir os dois. As dívidas não param, mas também fico preocupada com minha mãe, que tem 66 anos e com meu filho, de três. Eles não têm contato (com as pessoas na rua), mas eu tenho, e convivo com eles todo o dia”, conta.
 
Anderson Alves de Albuquerque, 39, é gerente de uma loja de tintas para paredes. Ele diz que o movimento está intenso no estabelecimento e que tem tomado os cuidados necessários para prevenir o novo vírus. 
 
“Temos álcool em gel e luvas. É uma situação que favorece o comerciante (a abertura das lojas), mas coloca o público em risco. Estamos nos prevenindo”, conta o comerciante, que também justificou o grande movimento na loja. “O povo está em casa, então aproveita pra fazer manutenção”.
 
“É um pouco complicado no começo. Estamos permitindo a entrada de poucas pessoas por vez, para evitar tumulto. Se todos os comércios controlassem assim, poderiam reabrir. Mas quanto menos as pessoas saírem para as ruas, melhor”, conta o sócio de uma loja de materiais para construção, Carlos Higashi, 61.

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