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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Suzano

Preço do material escolar pode variar até 509% no comércio

Lojistas esperam crescimento de até 10% nas vendas deste início de ano, segundo pesquisa no comércio da cidade

14 janeiro 2018 - 09h10Por Marília Campos - de Suzano
O comércio da cidade se prepara para a venda de materiais escolares. As lojas apresentam uma variação de até 509% nos preços. O DS percorreu as ruas da região central e pesquisou os valores extremos para uma lista de 14 artigos básicos. O preço “mediano” da coleção foi de R$ 200,85. A população se mostra disposta à reciclagem de materiais antigos, a fim de economizar nas compras, o que também reflete no recuo de preços de alguns itens duradouros, que tem menos saída. Contudo, os lojistas esperam crescimento de até 10% nas vendas deste início de ano. 
 
O DS esteve em duas papelarias da Rua General Francisco Glicério, onde obteve os maiores e menores preços dos seguintes itens básicos: Lápis preto; Caneta azul; Borracha; Corretivo; Papel Sulfite (500 folhas); Apontador; Régua; Tesoura; Agenda; Caderno de 10 matérias; Caderno brochura (96 folhas); Estojo; Lápis de cor (12 cores) e mochila. 
 
A lista com os materiais mais caros somou R$ 687,59, isso porque os itens geralmente têm qualidade superior e apresentam personagens e temáticas que fazem sucesso com o público estudantil. À exemplo dos cadernos de 10 matérias, que tem o preço mais que duplicado na situação, passando de R$ 13,60 para R$ 32,40. Nesta coleção, mochila e estojo foram os itens que mais pesaram no bolso, uma vez que chegam a custar R$ 423 e R$ 67,90 respectivamente. Já a lista mais barata saiu por R$ 112,80, formada com os materiais mais em conta, inclusive com estojo de R$ 1 e mochila de R$ 56,50. 
 
A tabela ao lado demonstra as cotações extremas pesquisadas. A terceira coluna apresenta o custo mediano dos itens, ou seja, são os preços que estão entre os valores mínimos e máximos encontrados. 
 
Reutilização
 
Apesar do preço elevado, principalmente das mochilas, a estimativa é de que os valores desses materiais duradouros tenham recuado 30% em relação ao período anterior. É o que diz a supervisora do bazar Casa Rollú, Regiane Nagasaki. "Há uma queda no preço das mochilas, justamente pela procura que tem diminuído. Acredito que as empresas perceberam isso e estão cobrando menos. É algo que não acontece, por exemplo, com o preço da folha sulfite- que tem tendência a crescer, por ser algo de muito uso". Além do recuo, a aposta da supervisora da papelaria Yama Print, Rose Yamaguchi, é nos descontos à clientela. 
 
A reutilização é a saída para os pais que pretendem economizar ainda mais, como é o caso da dona de casa Fátima Félix, que tem um filho matriculado no 2º ano do ensino médio. "Vou levar só caderno, lápis, caneta e borracha. A mochila continua a mesma, assim como as folhas em branco do caderno antigo que também serão utilizadas”,

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