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Jornal Diário de Suzano - 25/01/2025
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Cidades

Verba de R$ 578,8 mil é repassada para combater a dengue. Valor é 0,38%

29 abril 2015 - 08h00

A região do Alto Tietê recebeu R$ 578.825,47 do Ministério da Saúde como verba adicional para uso exclusivo em ações de combate à dengue, por meio do Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS). O valor representa 0,38% do total liberado para o País que foi de R$ 150 milhões. Suzano recebeu do ministério cerca de R$ 104,9 mil. A cidade de Mogi das Cruzes foi a que recebeu o maior valor, R$ 155,8 mil, seguida por Itaquaquecetuba, que recebeu um montante de aproximadamente R$ 129,4 mil. Os últimos números dos casos de dengue no Alto Tietê têm preocupado as gestões municipais. Em Suzano, 74 casos foram confirmados desde o início do ano. Juntas, as cidades de Ferraz de Vasconcelos, Santa Isabel, Itaquaquecetuba, Guararema e Mogi das Cruzes somam 985 ocorrências. Sendo que só em Ferraz, foram 309 casos confirmados. As incidências fizeram com que os municípios intensificassem suas ações preventivas para tentar diminuir a incidência da doença. Em Suzano, atiradores do Tiro de Guerra e os agentes da vigilância em Saúde fazem vistorias nas residências em busca de criadouros do Aedes aegypti e orientando a população quanto aos cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Além disso, o município adquiriu dois nebulizadores veicular (acoplados em pick-up) e também quatro costais (tipo mochila), que oferece acesso em locais mais restritos, onde os veículos não têm alcance, para reforçar o combate à dengue. Os outros municípios da região também estão realizando ações de orientações sobre a doença e de eliminação de possíveis criadouros. Em Mogi das Cruzes, houve inclusive a pulverização nas margens do Rio Jundiaí para eliminação de mosquitos adultos. O valor extra do PVVS vem para acrescentar no Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde, que neste ano disponibilizou R$ 1,25 bilhão aos estados e municípios do País. Além da dengue, os recursos do piso fixo destinam-se a prevenção e controle das doenças transmissíveis, a vigilância e prevenção das doenças não transmissíveis e dos seus fatores de risco, vigilância de riscos ambientais em saúde e gestão de sistemas de informação de vigilância em saúde de âmbito nacional. O repasse da verba tem como base de cálculo o tamanho da população local.

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