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Jornal Diário de Suzano - 27/04/2024
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Editorial

A luta contra a Aids

01 dezembro 2015 - 07h00

O dia 1º de dezembro foi internacionalmente instituído como o Dia Mundial de Combate à Aids e é uma data para que o mundo una forças para a conscientização sobre essa doença. Desde o final dos anos 80, o dia vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo. A luta contra a Aids tem surtido resultados positivos. Os números de casos vêm caindo desde o surgimento da doença na década de 1980. O DS traz informações sobre Suzano e região, na edição de hoje, e mostra que na maioria das cidades do Alto Tietê também há uma queda no número de casos. São 4,3 mil pessoas diagnosticadas com Aids na região. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao final de 2013, 35 milhões de pessoas conviviam com o vírus do HIV no planeta, e diariamente surgem 7,5 mil novos casos. O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) reconhece o Brasil como referência mundial no controle da epidemia. O documento destaca que o objetivo de chegar a 15 milhões de pessoas em tratamento para o HIV no mundo foi alcançado nove meses antes do prazo. O relatório aponta o importante papel do País na história global de combate à doença. O relatório destaca que o Brasil foi o primeiro País a oferecer combinação do tratamento para HIV. Segundo o documento, ao fazer isso, o governo brasileiro desafiou as projeções do Banco Mundial de que haveria um aumento de novas infecções por HIV. Com a garantia do acesso universal ao tratamento do HIV, o Ministério da Saúde negociou com multinacionais farmacêuticas para garantir a continuidade do acesso aos medicamentos antirretrovirais aos brasileiros e, assim, conseguiu estruturar um programa forte de controle da epidemia. O novo relatório, com mais de 500 páginas, também revela que as metas para a Aids estabelecidas como Objetivos do Milênio – de deter e reverter a propagação do HIV – foram alcançadas. É importante que as ações contra a doença se mantenham com garantias de que cada vez mais riscos possam ocorrer. A redução dos casos mostra que o País está no caminho certo, mas ainda “não pode baixar a guarda”.