O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechou o ano em leve alta de 0,1%. Os dados consideram a metodologia atualizada do cálculo. O número preocupa porque é o pior resultado para a economia desde a queda de 0,2% em 2009, auge da crise crise econômica mundial. O PIB é a soma de tudo o que é produzido no País e foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa soma foi de R$ 5,521 trilhões no ano passado. O PIB per capita ficou em R$ 27.229, uma queda de 0,7% (em volume) em relação a 2013. É importante acompanhar os dados do PIB do País porque ele tem tudo a ver com a vida dos brasileiros. Em resumo, o PIB é a soma de todos os serviços e produtos produzidos no País em um determinado período. Embora pareça distante da vida comum do cidadão, o fato de a economia crescer ou encolher está diretamente relacionado a questões como oferta de emprego, aumento de salário, taxas de juros e consumo. De acordo com estimativas do governo federal e do Banco Central, a economia brasileira teve ligeira expansão no ano passado, não chegando a 1%. Para este ano, as perspectivas não são das melhores. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem dito que 2015 deve ser um ano de ajuste nas contas públicas, o que deve fazer o País ter mais um ano de baixo crescimento. O PIB afeta diretamente o salário mínimo. A lei de reajuste do mínimo leva em consideração a inflação do ano anterior e o crescimento da economia de dois anos antes. Ou seja, o PIB de 2014 será base para o mínimo de 2016, enquanto o PIB deste ano impactará o reajuste de 2017, e assim por diante. Além disso, atinge o grau de investimentos nos municípios, que vivem em crise financeira, e projetos que visam melhorar as condições de vida da sociedade. Quando a economia cresce pouco ou encolhe (no caso de o PIB ser negativo), as empresas – afetadas pelos fracos resultados – ficam mais relutantes em conceder aumento de salário. Quando os negócios se expandem, a possibilidade de reajustes é maior. Especialistas dizem que uma economia que cresce mais, gera mais empregos. Se há mais pessoas consumindo, as empresas precisam produzir mais e, para isso, aumentam seu quadro de funcionários. Por tudo isso, o PIB é de extrema importância para garantir o desenvolvimento das cidades, estados e País.