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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Editorial

As variantes

28 abril 2021 - 05h00
O combate ao coronavírus tem sido intenso em todo o mundo com a ampliação no número de doses de vacinas. Além disso, as precauções, como restrições, uso de álcool em gel e outras medidas de segurança sanitária estão sendo tomadas.
O problema é que o vírus tem se “fortalecido” com o surgimento de novas variantes.
Três foram confirmadas no Estado de São Paulo por testes realizados pelo Instituto Butantan. As novas cepas foram encontradas na Baixada Santista e nas cidades paulistas de Itapecerica da Serra e Jardinópolis.
Em Itapecerica da Serra, foi confirmada a presença da variante B.1.318, encontrada na Suíça e no Reino Unido. Já na Baixada Santista foi encontrada a variante sul-africana B.1.351, já identificada anteriormente na cidade de Sorocaba. E em Jardinópolis foi encontrada a N9, uma mutação da variante amazônica P1, já observada em vários estados brasileiros.
O combate ao coronavírus tem sido intenso e, até agora, a única forma de conseguir vencer a doença é por meio da vacina.
Segundo o Butantan, a variante sul-africana é a que mais preocupa. As outras duas são, por enquanto, variantes de interesse, ou seja, elas são monitoradas com atenção, mas ainda não indicam um possível agravamento da pandemia.
O instituto informou que ainda é cedo para afirmar que essas variantes são mais transmissíveis ou mais agressivas do que as variantes brasileiras P1 e P2.
O surgimento de novas variantes gera preocupação em todo o mundo porque há o risco de que elas sejam mais transmissíveis e mais mortais. As variantes também podem ser mais resistentes às vacinas.
Segundo o Butantan, as mutações do novo coronavírus indicam que a pandemia está longe de ser controlada. Por isso, é fundamental o uso de máscara, a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel e manutenção do distanciamento social.
Segundo a Secretaria da Saúde, três variantes são consideradas, atualmente, de atenção em todo o mundo devido às evidências de aumento de transmissibilidade ou de gravidade. São elas: P1 (Manaus), a B.1.1.7 (do Reino Unido) e a B.1.351 (que surgiu primeiramente na África do Sul).
Ainda segundo a secretaria, 114 casos autóctones dessas três variantes foram confirmados no Estado de São Paulo até ontem (26), sendo 102 deles da P1. Casos autóctones significam que a transmissão da doença ou do vírus foi local, sem que o paciente apresente histórico de viagem para outras regiões.
Um estudo preliminar feito em mais de 67 mil profissionais da saúde de Manaus que tiveram diagnóstico confirmado de Covid-19 comprovou que a vacina tem 50% de eficiência contra a variante P.1, após 14 dias de aplicação da primeira dose.
De qualquer forma é importante que exista esse trabalho de monitoramento para garantir que a proliferação de casos por novas variantes possa ser interrompida.