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Jornal Diário de Suzano - 25/01/2025
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Editorial

Bandeira Paulista

04 julho 2015 - 08h00

suami-cor_Na quinta-feira, dia 9 de Julho, comemoramos em São Paulo, a nossa Data Magna, conforme Lei Estadual, a mais importante de nosso Estado. Já disse antes, talvez aqui mesmo, neste espaço do Jornal, coisa que a Antropologia me ensinou, que só preservamos aquilo que sabemos nas suas razões primárias, de suas origens, e que gostamos. Então, isso vale dizer, não vamos preservar o que não conhecemos, o que não respeitamos. Acrescento que só aprendemos uma segunda língua se formos alfabetizados em nosso primeiro idioma, o que a Linguística chama de “Língua Materna”. Do mesmo modo, só aprendemos uma nova cultura, de um novo lugar onde nos estabeleçamos, se sabemos a cultura das nossas origens e a nova cultura oferecida. Por isso, pareceu-me importante, aqui e agora, trazer informações sobre o mais importante símbolo da “paulistanidade”, a nossa Bandeira Paulista. Assim, trago um poema em que eu busco elucidar esse tão importante símbolo nosso. Uso uma epígrafe que nos introduz a tais compreensões: “Se em 1888 não representaste a república nacional/ Envolveste em 32 o sonho de liberdade dos nossos heróis/ Como ilustras agora as certezas de fruto/ Neste terceiro século a que chegas.” Sim, de fato a hoje Bandeira Paulista foi oferecida como desenho para ser a nossa Bandeira Nacional, em 1888. Mas não foi a escolhida então. Porém, em 1932 foi o símbolo escolhido para representar os paulistas no Movimento Revolucionário. No poema, explico cada sinal usado no estandarte: “pavilhão desta terra/ que flameja alto neste mastro/ a união das origens da nossa gente/ em negro amarelo branco e vermelho/ no amado espaço azul sobranceiro/ receba o nosso juramento de fiel respeito/ nas treze listas em que retomas/ os ideais maçons da América vista/ seja dia ou seja noite oferecemos agora/ o sangue do nosso peito/ para nos quatro cantos da rosa dos ventos/ garantir a paz do Brasil/ orgulhosos do solo paulista”. Lembre-se, treze listras horizontais, branco e preto ou dia e noite, lembram o modelo republicano dos Estados Unidos, estabelecida pelos seus líderes maçons. O mapa do Brasil, em azul, sobre um círculo branco, tendo um fundo vermelho retangular, com quatro estrelas douradas em cada canto, demonstram as quatro cores das nossas raças formadoras, porém, mais do que isso, indicam que amaremos nosso País, acima de tudo, estejamos onde estivermos. Tenhamos orgulho de nosso símbolo, nós que permanecemos nesta Unidade da Federação. E saibamos o significado de cada forma, com amor.