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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Editorial

Contra a violência doméstica

11 julho 2020 - 23h59
O isolamento social no Brasil causado pela Covid-19 mostrou a relação entre a quarentena e o aumento da violência doméstica. 
Autoridades já previam esse quadro considerando problemas semelhantes, como o surto de Ebola em 2014. 
Mesmo antes da pandemia atual, a situação já era grave, com 1,23 milhão de casos de violência relatados entre 2010 e 2017. Números bastante preocupantes.
Uma campanha importante busca impedir o avanço de casos de violência no Brasil.
Por meio de articulação da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) aderiu à campanha “Sinal vermelho contra a violência doméstica”. 
A iniciativa foi criada em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
A ação é voltada para as redes de farmácias de todo o País e tem objetivo de combater a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio da denúncia.
Na semana passada, o DS trouxe reportagem mostrando que o Serviço de Ação Social e Projetos Especiais (Saspe) está reforçando em Suzano a divulgação da campanha nacional “Sinal Vermelho Para a Violência Doméstica”, que tem a premissa de ajudar mulheres na busca por socorro em farmácias, por meio de um sinal silencioso: um “X” riscado em vermelho na palma da mão, principalmente nesse período de isolamento social, acarretado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). 
Na cidade, a iniciativa conta com apoio do grupo de Promotoras Legais Populares e da Associação Comercial e Empresarial (ACE).
Idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a ação de conscientização aderida pela dirigente do Saspe, a primeira-dama Larissa Ashiuchi, foi elaborada em âmbito municipal e enviada à ACE, que está em contato com as farmácias da cidade. Em paralelo, as Promotoras Legais Populares também receberam um informativo digital a respeito.
É importante ampliar a campanha. Não há dúvida de que essa campanha vai ajudar muitas mulheres que atualmente são vítimas de violência doméstica.