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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Editorial

Estrada Keida Harada

11 fevereiro 2019 - 23h59
Um relatório importante, divulgado na semana passada, mostra os locais com mais riscos de acidentes em Suzano.
O levantamento pode contribuir de forma direta para as autoridades de segurança de Suzano na estratégia para que se evitem novas ocorrências.
Os dados divulgados pelo DS mostram que Suzano fechou 2018 com alta de 7,41% nas mortes provocadas por acidentes de trânsito, em relação ao mesmo período do ano antecessor. O balanço revela que 29 pessoas perderam a vida de janeiro a dezembro do ano passado. Destas, 26 eram homens e três mulheres. As informações fazem parte do levantamento do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (InfoSiga). 
A maioria das mortes aconteceu em vias municipais. Foram 22 ocorrências registradas, contra sete em rodovias. A estrada mais violenta é a Keida Harada. A via computou cinco mortes. O segundo local com mais óbitos foi a Rodovia Índio-Tibiriçá (SP-31), totalizando quatro ocorrências. Já a Estrada dos Fernandes e a Rua João Batista Fitipaldi tiveram dois acidentes letais cada. 
A partir dos números será importante garantir para motorista e pedestre um trabalho estratégico de segurança na Estrada Keida Harada. Maior sinalização, acostamento, semáforos e até redutores de velocidades podem contribuir para tentar reduzir o número de mortes no trânsito.
Pelo levamento, divulgado em reportagem do DS, os meses mais violentos foram setembro e abril, com cinco cada. Em seguida, vêm agosto e novembro, que registraram quatro cada; seguido de outubro computando três mortes em algum tipo de via pública. Maio, junho, julho e dezembro registraram duas mortes cada. A maioria dos acidentes aconteceu no período noturno (noite/madrugada). Foram 12. O período vespertino (tarde) somou sete. E oito casos não tiveram o horário especificado. 
Das 29 mortes registradas, oito eram de pessoas acima de 60 anos. Os demais variavam entre 17 e 53 anos. A maioria era de homens ou mulheres com faixa etária de 30 anos. 
O levantamento do InfoSiga revela ainda que nove casos aconteceram aos domingos. O segundo dia com mais registros foi quinta-feira: 7. O estudo mostra que, ao longo dos últimos 12 meses, o município totalizou cinco mortes, que ocorreram aos sábados; seguido de quarta e sexta-feira, com dois, e segunda e terça-feira, totalizando apenas um registro cada. 
A reportagem mostrou que em boa parte dos acidentes, a vítima nem sequer pôde ser socorrida, já que, em 16 ocasiões, morreu na hora da batida. Em outros oito casos, as vítimas sobreviveram por sete ou até 30 dias, mas também não resistiram aos ferimentos. Em três situações, o paciente ficou mais de 30 dias internado. 
É importante que medidas sejam tomadas, assim como campanhas e um amplo trabalho de melhorias das vias para que se evitem maior número de acidentes de trânsito.