Recursos às entidades

A importância das entidades que compõem o terceiro setor torna-se evidente quando verificamos as atividades que elas desenvolvem: atuam com uma variedade de questões que afetam a sociedade na área da assistência social, cultura, saúde, meio ambiente, lazer, esporte, educação, entre outros; prestam atendimento a pessoas e famílias à margem do processo produtivo ou fora do mercado de trabalho, sobretudo nas áreas da assistência social, educação e saúde; trabalham na garantia e defesa dos direitos dessa população; são de caráter privado, mas desenvolvem trabalhos de interesses públicos; geram emprego, e estimulam o voluntariado.
O problema é que muitas vezes é preciso que seja feita regularização para que possam atuar, uma vez que são importantes para o atendimento público.
Na semana passada, o DS trouxe reportagem mostrando que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) apontou 63 entidades do Alto Tietê proibidas de receber recursos - auxílios, subvenções ou contribuições - por parte do Estado e dos municípios por possuírem pendências com o órgão estadual.
Líder do ranking com maior número de entidades proibidas de receber recursos está Santa Isabel, com 13. 
Na sequência aparece Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba. As duas cidades contam com 12 entidades que não podem receber qualquer tipo de auxílio ou contribuições.
Suzano vem logo atrás com 11 entidades. Já Biritiba Mirim conta com sete entidades na lista. Com três a menos está Poá, com quatro entidades proibidas de receber recursos. 
A íntegra da relação foi disponibilizada por meio do Comunicado SDG nº 30/2021, veiculado no início deste mês, no Diário
Muitas pessoas não conhecem a importância do terceiro setor para a sociedade. Porém, essas entidades desenvolvem um trabalho exemplar, que beneficia muita gente de diversas classes sociais.
A importância do terceiro setor está muito relacionada com o seu papel de dinamismo na sociedade, uma vez que os cidadãos tomam consciência dos seus direitos e da necessidade de tomar atitudes para realizar a transformação da realidade vivida.
Por isso, é importante que a regularização dessas entidades possa ocorrer para garantir o atedimento para quem precisa. 
Eles são importantes parceiras das administrações públicas e, por isso, devem se manter regularizadas para melhor atender o cidadão que precisa.
Segundo o portal Filantropia, o Brasil conta, atualmente, com mais de 800 mil ONGs. Isso significa que existem muitas pessoas engajadas em praticar o bem para a população brasileira.