sábado 14 de setembro de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 14/09/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Editorial

Taxas de homicídio do Brasil

20 junho 2024 - 05h00Por editoracao

O DS trouxe, na edição desta quarta-feira (19), reportagem trazendo dados do Atlas da Violência.
Só para se ter uma ideia, o Estado de São Paulo tem seis cidades no ranking dos dez municípios com a menor taxa de homicídios do Brasil (duas estão no Alto Tietê). De acordo com o levantamento, divulgado nesta terça-feira (18), Atibaia e Botucatu são as cidades paulistas com a menor quantidade de homicídios por 100 mil habitantes, com taxas de 3,2 e 3,4, respectivamente. No Brasil, ficam abaixo apenas de Jaraguá do Sul (SC).
As outras cidades de São Paulo que estão na lista nacional das dez com a menor taxa de homicídio são Salto (taxa de 4,5), Bragança Paulista (4,5), Araraquara (4,5) e Jaú (5,2), todas no interior paulista.
Na lista das 20 cidades com menos casos por 100 mil habitantes, 12 são paulistas. Além das já citadas, são elas Poá (taxa de 5,8), Mogi das Cruzes (6), Valinhos (6,3), Votorantim (6,3), Marília (6,3) e Itu (6,5). Por outro lado, o estado não tem nenhuma cidade entre as 20 consideradas mais violentas do país.
O levantamento será para buscar novas estratégias de segurança pública, delinear os trabalhos de desenvolvimento de dados e buscar reduzir os casos.
O ranking leva em conta os 319 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. Desse total, 57 apresentaram taxas menores de 10 homicídios por cem mil habitantes, sendo 32 deles em São Paulo, ou seja, 56%.
O Atlas da Violência é feito em parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados são de 2022.
De acordo com o Atlas da Violência, entre 2012 e 2022, o estado de São Paulo teve queda de 55,3% na taxa de homicídios. Já segundo os dados da Secretaria da Segurança Pública, em 2023, o estado registrou 5,85 ocorrências por 100 mil habitantes, o menor número em 23 anos.
É importante que as autoridades de segurança buscam alavancar o trabalho de prevenção, garantindo possibilidade de que os números possam cair.