A Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselha que para a população idosa sejam disponibilizadas três vacinas: contra a Influenza (que nada mais é do que a vacina contra a gripe), contra a pneumonia pneumocócica e a contra tétano-difteria. A vacina contra a gripe é o único meio que existe para evitar essa doença. No Brasil, a dose é atualizada a cada dois anos, ou seja, neste período, são incluídos os novos tipos de vírus da influenza encontrados no País. Nesta semana, a Secretaria de Estado da Saúde decidiu orientar os municípios paulistas a prorrogarem por mais duas semanas a campanha de vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo. Até dia 3 deste mês, a pasta pretende imunizar 11,8 milhões de paulistas – o número corresponde à meta de 80% das 14,7 milhões de pessoas que compõem o público-alvo. O último balanço da pasta aponta que houve 47% de adesão do público prioritário da campanha: bebês a partir dos 6 meses e crianças menores de 5 anos, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indígenas, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade, além das pessoas diagnosticadas com doenças crônicas e os profissionais de saúde do Estado. Até o momento, 4.822.868 pessoas foram imunizadas contra o vírus Influenza, causador da gripe. Agora, a preocupação maior é com os pais que ainda não levaram as crianças entre 6 meses e menos de 5 anos para vacinar: 33% de cobertura, ou 1.021.460 vacinados. Especialistas concordam que nenhuma outra doença evitável por vacina é tão prejudicial, ou resulta em taxas tão elevadas de hospitalizações, óbitos e absenteísmo às escolas e ao trabalhos como a gripe. A vacina diminui muito o impacto epidemiológico. A cobertura vacinal é muito alta. Fica acima dos 90%. Ela imuniza contra os principais grupos de vírus, e as pessoas, com as defesas boas, não adquirem a gripe. Daí a importância da campanha.