sexta 26 de abril de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Editorial

Vacina na educação

20 fevereiro 2021 - 05h00

A volta às aulas com restrição do número de alunos e com o reforço das medidas sanitárias completou duas semanas.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) é contra o retorno presencial, enquanto não houver a vacinação de alunos e professores.
Nesta semana, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) voltou a pedir ao Ministério da Saúde que todos os profissionais que trabalham em escolas sejam imediatamente vacinados contra a Covid-19. 
O pedido reforça a reivindicação da Apeoesp. 
A inclusão dos trabalhadores do setor entre os grupos prioritários da campanha de vacinação é um dos itens de pauta da videoconferência que representantes da entidade e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, realizaram.
No último dia 12, a frente enviou ao Ministério da Saúde um ofício destacando a importância de que os profissionais de educação sejam imunizados. 
No documento, a entidade manifestava a preocupação com a saúde dos trabalhadores e com o potencial risco deles se tornarem vetores da disseminação da doença à medida que as aulas presenciais sejam retomadas em várias partes do País.
No documento, a frente cita um relatório elaborado pelo Sistema Público de Saúde do Reino Unido e divulgado em janeiro deste ano, e que aponta que 26% de 10 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus, cujos casos foram analisados, tinham ligações com creches, escolas primárias e secundárias e universidades. 
A conclusão do relatório é que, possivelmente, o retorno às aulas presenciais pode ter ocasionado três vezes mais contaminações do que as que tiveram origem em hospitais.
A FNP reforça que vacinar imediatamente os profissionais da educação é zelar por toda a comunidade educacional, que hoje corresponde a um quarto de toda a população brasileira, sustenta a entidade, em nota.
Além da vacinação dos profissionais de Educação, a frente cobra a divulgação de um cronograma nacional detalhado, com informações atualizadas e previsão mês a mês quanto ao planejamento de entrega de vacinas aos estados e municípios e previsão de grupos populacionais a serem vacinados.
No Alto Tietê há também uma defesa para que os profissionais da educação entrem na lista do grupo prioritário. No entanto, a vacinação vem seguindo determinação e cronograma da Secretaria Estadual de Saúde.