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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Editorial

Vacinação

18 março 2018 - 00h00
A campanha de vacinação do Governo do Estado de São Paulo contra a febre amarela terminou esta semana na Capital Paulista e em mais 53 cidades. 
A situação nas cidades do Alto Tietê agora está mais tranquilo, após o fim do momento de turbulência com filas imensas nos Postos de Saúde e até tumultos para conseguir as vacinas.
De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde no último dia 9, neste ano foram imunizados 7 milhões de paulistas contra a doença. O número é praticamente igual às 7,4 milhões de doses aplicadas ao longo de todo o ano de 2017. Considerando a vacinação no Estado desde 2007, mais de 21 milhões de pessoas já estão protegidas.
 
O Brasil confirmou 920 casos e 300 mortes no período de 1º julho de 2017 a 13 de março deste ano. No mesmo período do ano passado, foram registrados 610 casos e 196 mortes. Ao todo, foram notificados 3.483 casos suspeitos, sendo que 1.794 foram descartados e 769 permanecem em investigação. Os maiores números de mortes foram registrados em Minas Gerais (130), São Paulo (120) e Rio de Janeiro (49).
O Zoológico de São Paulo, o Zoo Safári e o Jardim Botânico, na zona sul da capital, foram reabertos na semana passada. Os parques fecharam em 23 de janeiro, após a constatação da morte de um bugio por febre amarela.
Avisos nas entradas dos três parques orientam o público sobre a importância de estar vacinado contra a febre amarela, no mínimo dez dias antes da visita.
 
A decisão de reabertura ocorreu depois que as secretarias da Saúde e do Meio Ambiente classificaram a presença do vírus na área como um fato isolado e restrito, com baixo risco para a transmissão em humanos. Atualmente 29 parques na capital continuam fechados por precaução contra a febre amarela.
Por conta dos casos de febre amarela entre o ano passado e este ano, o Ministério da Saúde começou uma campanha de vacinação oferecendo doses fracionadas da vacina. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina com dose completa dura a vida toda, enquanto a fracionada vale por nove anos. A nova regra, já utilizada em países como a Angola, ganhou destaque após análise da Comissão Nacional de Imunização, que apurou a duração da vacina.
O último surto de febre amarela no Brasil ocorreu entre 2008 e 2009, quando 51 casos foram confirmados.
É importante manter o trabalho de prevenção para garantir que novos casos não venham acometer cidadãos do Estado.