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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Vôlei

Bicampeão olímpico, Serginho conhece projeto aprendiz da Suzano Papel

22 fevereiro 2018 - 10h00Por Elaine Brum - De Suzano
O líbero e bicampeão olímpico pela seleção brasileira de vôlei Sérgio Dutra Santos, o Serginho também conhecido como Escadinha, esteve nesta quarta-feira (21) na empresa Suzano Papel e Celulose. O atleta de 42 anos contou um pouco de sua história aos colaboradores da empresa e falou com a turma do programa Formare Aprendiz, que atende 20 jovens para aulas de qualificação profissional. O líbero - que se aposentou da seleção em 2016 após as Olimpíadas do Rio - foi convidado por servir de exemplo de motivação e também por já ter atuado no time de vôlei Suzano Report, nos anos de 1999 e 2000.
 
"Estamos celebrando o crescimento e a transformação da unidade. Melhoramos nosso desempenho, nossa qualidade, além da segurança e o volume de produção. Esse evento é para dar uma injeção de ânimo para que os colaboradores e nossos aprendizes possam continuar nesse caminho. E quem melhor que o Serginho que é um exemplo de humildade e tem uma trajetória exemplar e vitoriosa. Nossa ideia é incentivar os profissionais e as pessoas", disse o gerente executivo industrial da Suzano Papel e Celulose, Stefan Tosoko.
 
Serginho chegou na sala onde falaria aos jovens do Formare Aprendiz, se apresentou - por formalidade, pois todos ali o conheciam - e começou dizendo sobre a alegria de estar ali e poder contar um pouco de sua trajetória. Iniciou destacando a importância de se aproveitar as oportunidades. "São poucas que aparecem e quando aparecem temos que agarrar", disse.
 
O bicampeão olímpico contou ainda sobre sua primeira convocação para a seleção. Disse que uma jornalista deu a notícia para ele na rua. Ele não acreditou e ainda apostou uma a primeira camisa que usaria na seleção. "Ela disse: então se você foi convocado você vai me dar a primeira camisa que usar da seleção. Eu achei que era loucura e topei. E eu havia mesmo sido convocado". 
 
Entusiasmado ele disse como foi encontrar com ídolos seus como Giovane Gávio e Maurício Lima. "Falaram para eu ir para o hotel. Cheguei lá e disse: mandaram eu vir aqui. A recepcionista perguntou o que eu fazia e eu disse que jogava vôlei. Ela procurou e achou meu nome. Então ela disse que eu estava no quarto com o Maurício Lima. O levantador? eu perguntei. Ela disse que não sabia que só sabia que era um Maurício Lima". 
 
Escadinha contou ainda que foi para a porta do quarto de hotel e ficou muito tempo parado ali, pensando se tocava ou não a campainha, afinal era Maurício, um ídolo para Serginho. Hoje, conta que ele e Maurício são grandes amigos.
 
Um dos jovens perguntou a Serginho qual foi a grande realização de sua carreira. Com um sorriso e com voz calma disse que era aquele momento. "O mais gratificante é mostrar para as pessoas que o você fez deu certo. Que tudo valeu a pena".
 
Sobre as dificuldades disse que às vezes não tinha tênis para treinar ou dinheiro para a condução, mas que com tudo isso aprendeu a dar ainda mais valor ainda para seus pais e a tudo que conquistou. 
 
Agora com um projeto com o vôlei do Corinthians, Serginho diz que tudo o que faz é como forma de agradecer. "Gratidão. É uma forma de agradecer por tudo que o voleibol me deu. Uma forma de mostrar que o vôlei, o esporte e a Educação são armas muito forte. Tudo que fizer agora é o mínimo para algo (o vôlei) que me deu tanto. E ajudar as pessoas deve ser algo natural e não algo que precise ser motivado", concluiu. 
 
Ao final, Serginho ainda convidou os jovens da Suzano para passar um dia em seu projeto e vivenciar um pouco do dia a dia de um jogador de vôlei.