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Região

Deputados da região redobram cuidados após ataques a celulares

Parlamentares entraram em alerta após celulares de 12 deputados da Assembleia Legislativa serem clonados

25 maio 2020 - 21h30Por Daniel Marques - da Região
Os deputados estaduais do Alto Tietê tiveram que redobrar os cuidados para evitar golpes a celulares, após um ataque em série clonar aparelhos de 12 deputados da Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) entre os dias 8 e 10 de maio, segundo reportagem veiculada pelo jornal Folha de S. Paulo.
 
Nenhum dos quatro deputados Estaduais do Alto Tietê foi afetado. Mesmo assim, André do Prado (PL) diz que costuma trocar a senha do celular com frequência. Ele também instalou um antivírus no aparelho e evita de clicar em links duvidosos.
 
"Geralmente, ter acesso ao aparelho é necessário. Por isso, impeço que outras pessoas utilizem o meu e renovo minhas senhas cotidianamente. Também mantenho um antivírus instalado nele e evito clicar em qualquer link suspeito, principalmente nas redes sociais", disse o deputado.
 
Segundo a reportagem, os golpistas mandavam mensagens se passando pelos deputados e pedindo ajuda financeira. André do Prado lamentou a situação que afetou outros colegas na Alesp. "Nunca passei por essa experiência, mas posso imaginar como é uma situação delicada, já que muitos de nós guardam informações particulares em seus smartphones", disse.
 
O deputado Rodrigo Gambale (PSL) diz que já caiu no "Golpe do Celular" e sabe a sensação que é ser vítima em casos como esse. Segundo ele, criminosos usavam suas redes sociais para clonar telefones de amigos próximos.
 
"Entram em nossas redes, veem quem está mais engajado e pegam os telefones de quem deixa público. Em seguida, ligam e falam que a gente vai fazer um evento. Quando a pessoa confirma, pedem o número para enviar um SMS e, aí, conseguem clonar", relata o deputado.
 
Segundo ele, no caso ocorrido no início do mês, alguns deputados perderam números antigos e outros estão tentando recuperar. Ele pede para que as pessoas não acreditem em "festas e confraternizações", supostamente promovidas por deputados.
 
"A gente trabalha com a conscientização. Infelizmente, esses golpistas se aproveitam disso. Não informem códigos e números. Deputado nenhum faz festa de confraternização ou evento para pedir código de Whatsapp", alerta Gambale.
 
O deputado Estevam Galvão (DEM) disse que não teve o celular clonado, mas que também tem adotado medidas, como não informar senhas de acesso, não confirmar códigos que aparecem no Whatsapp e não abrir links suspeitos.
 
O DS também tentou contato com o deputado Marcos Damasio (PL), mas até o fechamento da reportagem, não obteve resposta.

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