As vagas de emprego com carteira assinada diminuíram 9,63% no Alto Tietê, nos últimos oito meses de 2019, em relação a igual período do ano passado. A região criou 3.199 empregos diretos este ano, contra 3.540 em 2018. Em agosto deste ano, foram 923 empregos formais. Os dados são do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados esta quarta-feira, 25, pelo Ministério da Economia.
Na soma dos oito meses, Suzano foi quem criou mais empregos com carteira assinada. Foram 2.042. Em agosto deste ano, o município ficou, novamente, com saldo positivo, quando gerou 359 vagas diretas.
A cidade tem sido desde fevereiro deste ano um dos principais geradores de emprego com carteira assinada da região. O único mês no qual fechou em negativo foi janeiro, quando 27 vagas foram extintas.
Dados do Caged mostram ainda que o segundo melhor saldo de janeiro a agosto deste ano no Alto Tietê é de Poá, com a criação de 1.116 empregos formais. Seguido de Itaquaquecetuba, totalizando 542; Arujá, com 442; e Guararema, que criou 157.
Salesópolis, Ferraz de Vasconcelos e Biritiba Mirim também fecharam com saldo positivo de 33, 18 e 14, respectivamente.
Mogi das Cruzes e Santa Isabel foram as únicas que fecharam o ciclo de oito meses com a extinção de mais vagas do que a criação, com 1.072 e 87, respectivamente.
Perda do posto
Só para se ter ideia, em comparação ao ano passado, a região teve uma grande mudança das cidades que mais geraram empregos diretos com carteira assinada. Em 2018, o principal município gerador de vagas direta era Mogi, que teve de janeiro a agosto a criação de 1.668, o que representa a uma redução acentuada de 164,27%, em relação ao período deste ano.
À época, Suzano figurava como a segunda melhor, com 984. Seguido de Itaquá, o qual criou 556 vagas com carteira assinada de janeiro a agosto de 2018; Arujá com 498; Ferraz, totalizou, na época, 331; Guararema 177. Em relação às cidades que extinguiram vagas estão na lista dos oito meses de 2018: Santa Isabel, que perdeu 403; Poá extinguiu 231; Salesópolis perdeu, na época, 27; e Biritiba Mirim encerrou 13 vagas com carteira assinada.