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Cidades

Apeoesp é contra presença de policiais nas escolas

Ideia é aumentar a segurança nos prédios escolares, para evitar novos casos de violência

24 março 2019 - 10h43Por Dennis Maciel - de Suzano
O massacre no Raul Brasil, ocorrido na quarta-feira, dia 13 de março, provocou um pacote de ações de segurança que incluem policiais da reserva nas escolas da cidade. A ideia é aumentar a segurança nos prédios escolares, para evitar novos casos de violência.
 
A proposta não é uma boa saída na avaliação de profissionais da educação. A diretora-executiva estadual do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Ana Lúcia Ferreira, não acredita que colocar policiais nas escolas poderá resolver o problema de segurança. Ela conta que isso tem que ser pensado com calma. "Eles foram eficientes, e evitaram que uma tragédia maior acontecesse. Mas escola não é lugar de polícia, ela tem que ser chamada quando só quando for preciso. Eu quero uma garantia de que isso resolverá. Tem países que tem isso e não adianta. O certo é sentar com professores e autoridades para conversar sobre formas de resolver", disse.
 
Segundo Ana, o problema pode ser resolvido de outras formas. Ela acredita que uma estrutura para trabalho psicológico e pedagógico com os jovens poderia ser montada, e lamenta que os educadores atualmente tenham que resolver esses conflitos. 
 
"Precisamos de profissionais especializados, psicólogos. Os problemas dos jovens são levados para dentro da escola, e não tem um psicólogo. Os professores se viram sozinhos." 
 
Ana conta que a Apeoesp quer implantar um trabalho com a comunidade, e que uma reunião deverá ser feita com os professores para viabilizar o projeto. 
 
"Estávamos pensando em fazer debates com os pais nas regiões de Palmeiras e no Badra sobre educação e violência. Vamos nos reunir para colocar em prática essa ideia. O trabalho psicológico também tem que ser feito junto aos Pais."

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