A maioria dos usuários do Bom Prato é de pessoas carentes e desempregados. Não possui condições financeiras para pagar a refeição fora do órgão.
O DS foi ao restaurante para conversar com os consumidores do local.
O Bom Prato é uma opção de restaurante para pessoas que moram sozinhas. É o caso do vendedor autônomo, Roberto da Conceição. O autônomo diz que não possui geladeira e nem fogão. “Não compensa cozinhar apenas para uma pessoa. O preço é acessível para as refeições no local”, diz.
Conceição explica que não faz todas as refeições do dia. “Uma refeição por dia. Escolho entre almoço e janta”, comenta.
O autônomo elogia a gestão do Órgão. Para ele, a refeição oferecida pelo restaurante é saborosa e saudável “Todas refeições são supervisionadas por nutricionista. A gestão é organizada. Nem todos restaurantes fazem o mesmo”, disse.
A moradora de Jundiapeba Maria Lucia vem do Distrito para fazer a refeição. Está em construção o Bom Prato de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes.
“Apesar de ser acessível, peço dinheiro para pagar a refeição. Há mais de seis meses a minha situação financeira está difícil”, conta.
Maria também compartilha da mesma situação de Conceição. A moradora faz apenas uma refeição diária. “Não tenho condição de vir nos dois horários. Normalmente faço o almoço”, comenta.
O autônomo Eduardo Murakami comenta que não possui condições financeiras para realizar a refeição em outro local.
“O preço é acessível ao meu bolso. A comida é boa. Mas se tivesse condições almoçaria em outro restaurante”, disse Murakami.
Já o motorista, João Neto, não almoça diariamente no Bom Prato. Faz a refeição por ser acessível o preço. "A comida é boa. Gasto pouco quando almoço’, comentou.