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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Editorial

Mais vacinas, por favor!

06 março 2021 - 05h00
No dia 9 de janeiro, o DS publicou editorial intitulado A luz no fim do túnel. Era a esperança em ver as vacinas contra Covid-19 sendo aprovadas e o início das aplicações em profissionais da saúde e idosos após 10 meses de pandemia.
Infelizmente, o andar dessa carruagem não foi a imaginada ou esperada. Nos últimos dias, o que se tem visto é o aumento de aglomeração, que consequentemente fez crescer os números de casos positivos e de mortes pela Covid-19.
O DS retratou este panorama nesta semana. Na última terça-feira, por exemplo, antes do Governo do Estado e do Condemat, o prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Podemos), anunciou que a cidade entraria na fase vermelha do Plano São Paulo por constatar superlotação de leitos em todos os hospitais da cidade (públicos e privados).
“Não dá para vencer uma luta de um inimigo invisível sem que todos colaborem, se proteger é um ato de respeito com você mesmo e com o próximo”, disse Caio Cunha.
No mesmo dia, João Doria convocou coletiva para informar que todo o Estado entraria na fase vermelha a partir de hoje. Com isso, somente os serviços essenciais de Suzano e de outras cidades do Alto Tietê podem funcionar. A medida segue até o dia 19, a princípio.
E essas medidas mostram como o País está sofrendo com os casos de Covid-19.
E quando se trata de vacinas, ainda estamos com os mesmos dois imunizantes desde aquele dia 9 de janeiro. Um é produzido pelo Butantan (Coronavac) e outro pela Fiocruz (AstraZeneca).
Enquanto o País bate recordes de mortes diariamente, o Ministério da Saúde não se adianta em trazer novos imunizantes. Só para se ter uma ideia, nos Estados Unidos são três vacinas sendo aplicadas: Pfizer, Moderna e nesta semana anunciou a vacina da Johnson & Johnson.
É necessário que as autoridades apliquem medidas restritivas para conter o avanço de casos e mortes pelo vírus, mas também dê condições econômicas - ajuda - para que não ocorra uma “quebradeira geral”. Assim como comprem o maior número de doses de variados imunizantes. 
Apesar de que mesmo com restrição, como em Araraquara, no interior paulista, as mortes têm crescido drasticamente (leia mais no caderno de Nacional), por isso, o uso de máscaras e o fim de festas clandestinas são mais do que necessários, enquanto as vacinas não chegam para todos.
Somente com os imunizantes a população poderá voltar a ter uma vida normal, e assim a economia se estabilizar de fato.