O Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) prendeu, de forma preventiva, nessa quarta-feira, 21, um homem de 29 anos, em Mogi das Cruzes, durante a 'Operação Adsumus', a qual investigava uma organização criminosa envolvida nos assassinatos de dois policiais, um secretário municipal, além do tráfico de drogas e armas no Paraná. Essa prisão, porém, não foi a única. O grupo especial capturou cinco foragidos da Justiça de quarta para quinta-feira.
Fontes ouvidas pelo DS contam que o criminoso não resistiu à prisão. Ele agia como guardador de carros numa região de grande movimento de Mogi. Há um mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara Criminal de Quedas do Iguaçu, do Paraná, pelos crimes de tráfico de drogas e associação criminosa.
OPERAÇÃO ADSUMUS
Para se ter ideia, a ofensiva da Polícia Civil do Paraná para desarticular o bando resultou na prisão de 19 pessoas, incluindo o criminoso do Alto Tietê, nas cidades de Quedas do Iguaçu e Guarapuava, região centro-sul paraense, Três Barras do Paraná e Cascavel, região oeste e, também, no município de Dois Vizinhos, região sudoeste.
Outra acusação contra o criminoso preso em Mogi se refere ao fato dele integrar dizer de um movimento sem terra, em 2016. Esse grupo foi acusado de crimes como furto, dano qualificado, roubo, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e irrestrito e constrangimento ilegal.
Na época, a investigação iniciou em março, após a invasão de uma fazenda em Quedas do Iguaçu. Empregados da propriedade foram mantidos em cárcere privado por horas e sob a mira de armas de fogo. O dono da terra contou depois ter sumido cerca de 1,3 mil cabeças de gado, o que teria causado prejuízo estimado em R$ 5 milhões, referente aos danos à propriedade.