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Polícia

Segurança acusado de matar Rayane Paulino vai a júri popular

Michel Flor da Silva responde aos crimes de homicídio qualificado, estupro qualificado e ocultação de cadáver

18 janeiro 2019 - 13h57Por Marcus Pontes - de Mogi

O segurança Michel Flor da Silva, acusado de matar a adolescente Rayane Paulino, em outubro do ano passado, irá a júri popular. A decisão saiu nesta sexta-feira (18) após audiência de custódia, no Fórum de Brás Cubas, em Mogi das Cruzes. À época, o desaparecimento e morte da garota comoveu a opinião pública e repercutiu na imprensa nacional.

O juiz da 2ª Vara Criminal de Brás Cubas, Davi de Castro Pereira Rios, atendeu ao pedido da acusação de levar o segurança a júri popular. Mas, o julgamento ainda não foi definido. De acordo com o advogado do acusado, Wagner Arcanjo, a tendência é que possa ocorrer ainda este ano. "Não há uma previsão, mas tudo leva a crer que seja ainda este ano, até o segundo semestre", afirmou.

Na audiência desta sexta-feira, o juiz ouviu duas pessoas: o pai de Rayane e um policial civil. Outras testemunhas foram dispensadas num primeiro momento, contudo, a tendência é que possam ser chamadas para prestar depoimento posteriormente. É o caso do motorista de aplicativo que deu carona para garota ir até Guararema e as amigas dela.  

Familiares de Rayane disseram que o acusado não manteve nenhum diálogo, tampouco quis pronunciar-se sobre o crime ocorrido no ano passado. 

Entenda o caso

O desaparecimento de Rayane ganhou repercussão nacional, após ela sair de uma festa paga, em um sítio de Mogi das Cruzes, e desaparecer. Foram oito dias de buscas, com a ajuda de policiais, cães farejadores e voluntários da região e Capital. 

O corpo da jovem estudante foi encontrado, no domingo, dia de votação do segundo turno das eleições 2018, às margens de uma rodovia em Guararema. Dias depois, a polícia capturou o assassino confesso da garota. O segurança Michel Flor da Silva, de 28 anos, foi o responsável por estuprá-la e asfixiá-la até a morte.